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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mulheres e suas conquistas

Odete Soares Rangel

Leiam a matéria da Natasha sobre essas super mulheres que foram as primeiras a conquistarem grandes façanhas. Na minha empresa, nos seus 62 anos de existência,  fui a primeira inspetora mulher na área de auditoria (1989), depois Chefe de divisão (1995) e, finalmente, funcionária destaque (1996) nessa mesma divisão. Para mim significou muito, imagino o que representou para cada uma dessas mulheres tamanhas conquistas.





"8 mulheres que foram as primeiras a…
Já fizemos um artigo sobre homens que foram os primeiros a alcançar feitos inovadores. Agora, chegou a vez delas, já que temos na História muitos exemplos de mulheres corajosas que realizaram façanhas inéditas. Confira:


1. Primeira mulher a escalar o Monte Everest com pernas protéticas (2013)

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Em 21 de maio de 2013, Arunima Sinha, 26 anos, tornou-se a primeira mulher no mundo a conquistar o Monte Everest com próteses nas pernas. A realização coincidiu com o 60º aniversário da primeira conquista do Monte, por Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 29 de maio de 1953.
Arunima, ex-jogadora de vôlei, nasceu em Uttar Pradesh, na Índia, onde perdeu uma perna em um acidente de estrada de ferro em 2011 depois de ter sido empurrada de um trem em movimento por ladrões que tentavam roubar sua bolsa. No entanto, a polícia contradisse a sua versão da história, afirmando que, ou ela estava tentando se suicidar, ou tinha saltado do trem para fugir da prisão por viajar sem bilhete válido. O destino do processo é desconhecido, mas o que é certamente verdade é que o trem esmagou sua perna, obrigando os médicos a amputá-la abaixo do joelho para salvar sua vida. Depois de alguns meses, ela recebeu uma perna protética.
Arunima agora quer abrir uma academia de esportes para pobres e crianças com deficiência física. Para isso, ela já conseguiu um pedaço de terra no distrito de Unnao em Uttar Pradesh.


2. Primeira mulher a engravidar depois de um transplante de útero (2011)

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Em 9 de agosto de 2011, uma mulher turca de 21 anos de idade chamada Derya Sert tornou-se a primeira mulher na história a fazer uma cirurgia de transplante de útero bem sucedida. Ela nasceu sem o órgão, uma condição rara que afeta cerca de uma em cada 5.000 mulheres. No entanto, seus ovários eram saudáveis e ela produzia óvulos, que os médicos colheram antes do transplante de útero para criar embriões fertilizados com o esperma do marido, Mustafa.
Os médicos esperaram 18 meses antes da implantação de um embrião no útero transplantado, para dar a gravidez a maior chance possível de sobrevivência. Em 12 de abril de 2013, ela ficou grávida. Infelizmente, em 14 de maio do mesmo ano, perdeu a criança. Desde então, outras mulheres também receberam transplante de útero, mas Sert foi a primeira a engravidar.


3. Primeira mulher na lista de terroristas mais procurados do FBI (2005)

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Em 2 de maio de 1973, Joanne Chesimard, então com 26 anos, e um par de cúmplices foram parados por dois policiais nos EUA. Na época, Chesimard, membro da organização ativista revolucionária conhecida como Exército Negro de Libertação (ENL), era procurada por seu envolvimento em vários crimes, incluindo assalto a banco.
No final dos anos 1960 e início de 1970, o ENL era um grupo de esquerda radical que atacava delegacias e matava policiais. Ao serem parados, Chesimard e seus cúmplices abriram fogo. Um policial foi ferido e seu parceiro, Foerster Trooper, morto a tiros à queima-roupa. Um dos cúmplices de Chesimard também faleceu no tiroteio, e outro foi preso e permanece na cadeia.
Chesimard fugiu, mas foi apreendida mais tarde. Em 1977, foi considerada culpada de assassinato em primeiro grau, assalto à mão armada e outros crimes, e condenada à prisão perpétua. Menos de dois anos depois, uma equipe armada invadiu a prisão para recuperar Chesimard, que escapou da cadeia e foi para Cuba. Ela recebeu asilo de Fidel Castro e permanece lá até hoje.
Em 2 de maio de 2005, o FBI a classificou como terrorista doméstica e passou a oferecer uma recompensa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2 mi) para assistência em sua captura. Em 2 de maio de 2013, o FBI adicionou Chesimard à lista de terroristas mais procurados e aumentou a recompensa por sua captura para US$ 2 milhões (R$ 4 mi). As tentativas de extraditá-la resultaram em cartas ao Papa e uma resolução no Congresso.


4. Primeira mulher no espaço (1963)

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Em 16 de junho de 1963, Valentina Vladimirovna Tereshkova tornou-se a primeira mulher e o primeiro civil a voar no espaço, depois de ter sido selecionada entre mais de quatrocentos candidatos e cinco finalistas.
Tereshkova nasceu em 6 de março de 1937 e tornou-se interessada em paraquedismo em uma idade jovem. Fez seu primeiro salto em um aeroclube local aos 22 anos em 21 de maio de 1959. Na época, trabalhava como operária em uma fábrica têxtil.
Em 16 de fevereiro de 1962, Valentina Tereshkova foi selecionada para participar do corpo de mulheres cosmonautas. O treinamento incluiu voos sem gravidade, testes de isolamento e de centrífuga, teoria sobre foguetes, engenharia espacial, 120 saltos de paraquedas e treinamento de piloto em caças MiG.
Em missão conjunta com o cosmonauta Valery Bykovsky, a primeira mulher voou a bordo da nave Vostok 6 na manhã de 16 de junho de 1963. Durante sua estadia no espaço, ela realizou vários testes em si mesma para coletar dados sobre a reação do corpo feminino. Tereshkova experimentou náuseas e desconforto físico durante a maior parte a missão. Ela orbitou a Terra 48 vezes e passou 2 dias, 23 horas e 12 minutos no espaço. Em uma única viagem, ela registrou mais tempo de voo do que os tempos combinados de todos os astronautas norte-americanos que haviam estado no espaço antes dessa data. Tereshkova também manteve um diário de bordo e tirou fotos do horizonte, que mais tarde foram usadas para identificar as camadas de aerossóis na atmosfera.
Mais tarde, ela estudou na Academia da Força Aérea Zhukovsky e graduou-se com distinção como engenheira cosmonauta. Em 1977, obteve um doutorado em engenharia. Em 1969, se tornou membro do Partido Comunista da União Soviética. Até hoje, é politicamente ativa e reverenciada como uma heroína na Rússia pós-soviética. Em 2013, ela se ofereceu para ir em uma viagem só de ida a Marte, se tal missão vier a ocorrer.


5. Primeira mulher a remar sozinha do Japão ao Alasca (2013)

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Em 23 de setembro de 2013, depois de 150 dias e 3.750 milhas no mar (6.035 km), a britânica Sarah Outen tornou-se a primeira mulher a remar sozinha do Japão ao Alasca. Outen saiu de Choshi, no Japão, em 27 de abril. Chegou a cerca de um quilômetro da costa do Alasca antes de ventos e correntes começarem a empurrá-la para rochas. Sua equipe de apoio decidiu que era mais seguro resgatá-la.
No caminho até o estado americano, ela lutou mares perigosos, e seu barco virou cinco vezes. Ela também teve que superar a batalha psicológica de estar sozinha. Nos últimos dias, ela quase atingiu um navio de carga depois de seu radar falhar. Outen também twittou sobre nevoeiro e alucinações induzidas por exaustão nos últimos dias. Um dos destaques foi quando um tubarão circulou seu barco. Para Outen, graduada em biologia na Universidade de Oxford, ver animais selvagens como albatrozes e baleias na verdade ajudou a superar momentos mais desafortunados.
Ao longo do caminho, ela também ficou noiva de sua namorada de longa data, durante um telefonema via satélite a partir do meio do oceano. Ela inicialmente queria remar do Japão para o Canadá, mas o tempo causou uma mudança de rumo para o Alasca. A primeira tentativa de Outen de cruzar mares terminou em 2012, quando ela e outro remador tiveram que ser resgatados perto do Japão depois que seus barcos foram danificados em uma tempestade tropical. Antes disso, Outen se tornou a pessoa mais jovem e a primeira mulher a remar sozinha através do Oceano Índico, em 2009, viajando da Austrália para a República da Maurícia.


6. Primeira mulher a receber um diploma universitário (1678)

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Em 25 de junho de 1678, Elena Lucrezia Cornaro Piscopia, filósofa veneziana de descendência nobre, tornou-se a primeira mulher a receber um título de Doutor em Filosofia (equivalente a doutorado, considerado grau terminal nos países de língua inglesa).
Elena nasceu no Palazzo Loredan, em Veneza, em 5 de junho de 1646. Com sete anos, começou a estudar latim e grego sob instrutores distintos, e logo tornou-se proficiente em ambas as línguas. Também dominou hebraico, espanhol, francês e árabe, ganhando o título de “Oráculo Septilingue”. Seus estudos posteriores incluíram matemática, filosofia e teologia.
Em conformidade com os desejos do pai, ela entrou para a Universidade de Pádua, e obteve seu doutorado em 25 junho de 1678 na catedral de Pádua, na presença das autoridades da Universidade, de professores de todas as faculdades, alunos e a maioria dos senadores de Veneza, juntamente com muitos convidados das Universidades de Bolonha, Perugia, Roma e Nápoles.
Elena foi membro de várias academias e estimada em toda a Europa por suas realizações e virtudes. Os últimos sete anos de sua vida foram dedicados ao estudo e à caridade. Ela morreu de tuberculose em Pádua em 1684 e foi enterrada na igreja de Santa Giustina. Seus escritos, publicados em Parma em 1688, incluem discursos acadêmicos, traduções e tratados devocionais.


7. Primeira mulher a rodar o mundo de bicicleta (1895)

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Em 24 de setembro de 1895, Annie “Londonderry” Cohen Kopchovsky tornou-se a primeira mulher a rodar o mundo de bicicleta.
Ela nasceu em uma família judia, em Riga, na Letônia moderna por volta de 1870, e emigrou para os Estados Unidos ainda criança. Em 25 de junho de 1894, já mãe de três filhos pequenos, anunciou diante de uma multidão em Boston de 500 amigos, família, sufragistas e curiosos que daria a volta ao mundo em uma bicicleta.
Tendo viajado de Nova York, ela chegou em Le Havre, França em 3 de dezembro de 1894. Depois, viajou de Paris a Marselha em duas semanas. Cruzou o Mediterrâneo para o Egito, fazendo passeios curtos pelo país, por Jerusalém e pelo Iêmen moderno antes de embarcar para Singapura.
Voltando aos Estados Unidos em San Francisco em 23 de março de 1895, pedalou a Los Angeles, em seguida a El Paso e depois para Denver, onde chegou em 12 de agosto de 1895. Finalmente, em setembro, voltou a Boston, 15 meses depois de ter deixado a cidade.
Sua fama logo passou e ela morreu na obscuridade em 1947. No entanto, em 2007, um sobrinho-neto de Annie, Peter Zheutlin, publicou o livro “Around the World on Two Wheels: Annie Londonderry’s Extraordinary Ride” (algo como “A Volta ao Mundo em Duas Rodas: O Passeio Extraordinário de Annie Londonderry”). Também, um documentário intitulado “The New Woman – Annie ‘Londonderry’ Kopchovsky” (algo como “A Nova Mulher – Annie ‘Londonderry’ Kopchovsky”) foi produzido por Gillian Klempner Willman e estreou em abril de 2013.


8. Primeira mulher a fazer cirurgia plástica para aumento de mama (1962)

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Na primavera de 1962, Timmie Jean Lindsey, mãe de seis, se tornou a primeira pessoa no mundo a passar por cirurgia plástica para aumento dos seios através de implante de silicone em Houston, Texas (EUA).
Além de afirmar que a sua operação impulsionou sua autoconfiança, ela também gostou da atenção extra, graças ao fato de que nunca tinha planejado fazer a operação. Ela tinha ido ao hospital para remover uma tatuagem de seus seios, e foi então que os médicos lhe perguntaram se ela consideraria se voluntariar para a cirurgia inédita.
Cinquenta e um anos depois, Lindsey ainda tem seus implantes originais e relata satisfação geral com o processo, apesar de dores e outros problemas que teve ao longo dos anos. Ela nunca se juntou aos grupos de mulheres (incluindo várias de suas parentes) que processaram os responsáveis por conta de problemas de saúde associados com os implantes, embora também tenha experimentado muitas dessas condições. [Oddee]"

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