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sexta-feira, 16 de março de 2012

O soneto

Odete Soares Rangel



Nas formas voluptuosas o soneto 
Tem fascinante, cálida fragrância 
E as leves, langues curvas de elegância 
De extravagante e mórbido esqueleto.
A graça nobre e grave do quarteto 
Recebe a original intolerância, 
Toda a sutil, secreta extravagância 
Que transborda terceto por terceto.
E como um singular polichinelo 
Ondula, ondeia, curioso e belo, 
O Soneto , nas formas caprichosas.
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta 
E nas mais rara procissão augusta 
Surge o Sonho das almas dolorosas...
(Cruz de Souza)
Fonte: www.cbj.g12.br

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