Odete Soares Rangel
Esta é Bruna Dias, Psicóloga e Gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos. Ela participou de uma palestra na Estação de Conhecimento Geração Y. O propósito era debater os mitos e verdades de um processo seletivo. Ela frisou que cada processo tem suas peculiaridades, mas deixou dicas para quem quiser se sair bem numa entevista, embora não exista uma fórmula mágica para isso.
Mas vamos desmitificar essa Geração Y? Geração Y, Geração Millennials ou Geração da Internet é um conceito de Sociologia atribuído, por alguns autores, aos nascidos após 1980. Segundo Eline Kullock, especialista em geração Y do Brasil, essa é uma geração que adora feedback, sonha em conciliar lazer e trabalho e é muito conectada em tecnologia e novas mídias. As empresas precisam se preparar e aceitar essa nova realidade, pois terão em cargos importantes ou gerindo sua empresa pessoas muito jovens. Refutar isso é estar fadado ao insucesso.
Voltando a processo seletivo, participei de um como entrevistadora numa empresa em que trabalhei e posso garantir que é uma tarefa árdua. Deve-se captar o que o candidato tem que possa atender a necessidade da empresa. Julgo relevante que os avaliadores sejam éticos, imparciais, e conheçam verdadeiramente a empresa para qual estão selecionando, assim como suas necessidades.
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Mas vamos desmitificar essa Geração Y? Geração Y, Geração Millennials ou Geração da Internet é um conceito de Sociologia atribuído, por alguns autores, aos nascidos após 1980. Segundo Eline Kullock, especialista em geração Y do Brasil, essa é uma geração que adora feedback, sonha em conciliar lazer e trabalho e é muito conectada em tecnologia e novas mídias. As empresas precisam se preparar e aceitar essa nova realidade, pois terão em cargos importantes ou gerindo sua empresa pessoas muito jovens. Refutar isso é estar fadado ao insucesso.
Voltando a processo seletivo, participei de um como entrevistadora numa empresa em que trabalhei e posso garantir que é uma tarefa árdua. Deve-se captar o que o candidato tem que possa atender a necessidade da empresa. Julgo relevante que os avaliadores sejam éticos, imparciais, e conheçam verdadeiramente a empresa para qual estão selecionando, assim como suas necessidades.
Costuma-se ouvir que as entrevistas nos processos seletivos são piadas, cartas marcadas, que perguntam uma coisa e querem saber outra, que fazem perguntas irreais e imbecis e coisas do gênero. Essa é a opinião de muitos candidatos, mas não é a opinião geral.
Por outro lado, existem candidatos prolixos, sem clareza do que querem, respondem mais do que devem e tentam mostrar qualidades que não possuem na tentativa de enganar o entrevistador e conseguir o emprego. O que eles não se dão conta é de que estão enganando a si próprios.
Muitos conhecidos e amigos pedem para eu ajudá-los a melhorar seu currículo. Há situações que chegam a ser engraçadas. Um tinha no currículo curso de datilogarfia, outro conhecimento intermediário de inglês. Quando questionei este último sobre o curso de inglês que frequentara, soube que havia frequentado apenas uma semana de aula. E querendo demonstrar arriscou-se a agradecer em inglês, dizendo sorry!
Bem não sou Psicóloga, mas possuo bom senso e discernimento que me possibilitam ver o certo e o errado. Meu conselho para os candidatos "não queiram mostrar o que não são ou não tem", pois esses artifícios são facilmente identificáveis. Se assim agirem, não precisarão temer os processo seletivos, apenas devem buscar qualificarem-se cada vez mais para participarem dessa acirrada concorrência.
A seguir transcrevo os mitos e verdades deixados por Bruna Dias, os quais julgo relevantes e podem ajudar na pré-preparação para uma entrevista de emprego.
Mitos
· Não ficar de braços ou pernas cruzadas - “Expressões corporais não são levadas em consideração”
· O importante é ser o primeiro a falar – “O importante é participar”
· É melhor ser extrovertido e falar muito – “O ideal é ser você mesmo”
· Existe perfil certo e errado – “Existe perfil procurado; aquele que mais se encaixa com a vaga”
· Usar um perfil formatado e ‘estereotipado’ – “Não use clichês, a não ser que possa exemplificá-lo com alguma experiência própria”
· O conhecimento técnico é altamente valorizado - “É mais fácil ensinar alguém a falar inglês que ensinar a ser comprometido e trabalhar em equipe”
· A experiência profissional é relevante nos processos seletivos – “Estagiários e trainees não têm experiência. Neste caso, fale experiências pessoais”
· É fundamental ter feito intercâmbio para conseguir uma vaga – “Em qualquer lugar você pode adquirir bagagem cultural”
Verdades
· Seja você mesmo, sem criar tipos – “Você pode até conseguir a vaga fingindo ter outro comportamento. Mas no dia a dia, você não conseguirá enganar mais ninguém”
· Estudar sobre a empresa – “Vá para a entrevista sabendo dos concorrentes, posição no mercado, etc”
· Cuidado ao preencher as fichas, testes, jogos, etc.
· Todas as mídias são usadas pelas empresas e consultorias – “Cuidado com o que diz na web”
· Fique atento às explicações e orientações do consultor
· Preocupe-se com a sua aparência física – “Vista-se adequadamente com o perfil da empresa e do cargo que almeja”
· Aproveite o momento para mostrar suas habilidades de maneira sincera e verdadeira – “Reconhecer nossos méritos não é arrogância”
· Contribua para o trabalho
· Discordar dos outros não é proibido – “Desde que com educação e em momento oportuno”
· Cuidado com excesso de gírias
· Bom humor é importante. Porém, cuidado com o excesso das brincadeiras
· Não há rejeitados nem escolhidos. Existem candidatos que atenderam aos requisitos da vaga
“Quando um candidato sabe o que quer para a carreira, o processo se torna mais agradável, já que ele escolheu uma empresa compatível com seus objetivos”, resumiu Bruna. “E para crescer na carreira, tenha um sonho, invista para alcançá-lo, respeite a si próprio, aproveite as pequenas e grandes oportunidades e tenha paixão pelo que faz”, finaliza Bruna Dias.
Um comentário:
Na matéria Bruna falava da geração Y, pois é hoje já se fala em geração Z, composta pelas pessoas nascidas a partir de 1995.
Os profissionais do chamado baby boom (X e Y) enfrentam um novo desafio: adaptarem-se aos novos jovens (Z).
A geração Z adéqua-se com facilidade as novas tecnologias, são experts no assunto, mas são avessos a normas rígidas, formalidades e hierarquia. Suas respostas vem da Internet e com maior agilidade.
Caberá a empresa explorar essa capacidade que eles têm e minimizar as suas ineficiências.
Pense na contribuição dessa geração para sua empresa.
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