Odete Soares Rangel
É inadmissível que o MEC edite e adote um livro didático de língua portuguesa que ensine a escrever errado. Meus ouvidos mal podem crer no que ouvem, meus olhos se recusam a enxergar, e minha mente se pergunta: o MEC não seria aquela instituição que deveria priorizar um falar e escrever, gramaticalmente, correto? Pois parece que isto está mudando, o livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático. Segundo esse, o sujeito pode escrever como fala, ainda que isso fira a gramática.
A explicação para tal absurdo, é que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. O que significaria não adotar as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. E, também, que os estudantes podem correr o risco de ser vítimas de preconceito linguístico, no caso de não usar a norma culta. Acho que os valores estão se invertendo. Exs: Nós pega o peixe”, “os menino pega o peixe”.
Os professores terão agora uma nova missão desaprender o correto e aprender o errado. Eles devem estar se perguntando porque gastaram e estudaram tanto para ter uma formação de qualidade para bem cumprir sua missão de educador. A missão deles, enquanto professores de português, consistia em ensinar aos seus alunos as diferenças básicas entre a língua coloquial e a formal, bem como em que situações deveriam usar uma ou outra. Será que os povos se entenderão a partir desta decisão?
Veja o que dizem os sites:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3314962.xml
http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=30421&busca=&pagina=&oquelista=
Opine sobre o assunto!
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