Odete Soares Rangel
Estou incrédula! Revoltada! Você como eu, talvez em muitas oportunidades, tenha se deparado com alguém na rua pedindo dinheiro. Esse fato sempre me deixa desconfortável, pois não sabemos se essa pessoa, realmente, é um carente.
Existem situações hilárias, para não dizer tristes! Tempos atrás encontrei um homem se é que assim pode-se chamá-lo, caminhando pela rua com um menino montado em seu pescoço. Interceptou-me e perguntou se eu sabia onde havia um centro espírita. Ao responder-lhe; apelou para o emocional disse que o menino estava doente, que precisava dinheiro para pagar as passagens e retornar para casa, que essas custariam R$ 12,00. Meio desconfiada, disse que poderia ajudar com R$ 2,00, ele tentou R$ 10,00 e eu dei-lhe apenas os dois reais. Naquele momento, já tinha quase certeza de que tratava-se de um vigarista.
Ontem, andando pelo centro de Florianópolis, deparei-me com esse verme utilizando os mesmos argumentos, a diferença foi que o reconheci e não caí nas suas artimanhas mais uma vez.
O que me deixa extremamente irritada é que essas pessoas sem escrúpulos usam crianças para extorquir dinheiro; inserem-as no mundo do crime, tornam-as refém da sua falta de vergonha e de caráter. E, em detrimento de formar um cidadão, formam um criminoso. Para esse tipo de pai, os filhos são, potencialmente, uma moeda de troca. Para os filhos, ter como pai um genitor do mal como esse, é uma tremenda decepção.
Parte dessa culpa é nossa, pois quando ajudamos criaturas como essa, contribuímos para que continuem agindo ilicitamente e nos tornamos suas vítimas. Assim; a partir de hoje, darei comida a quem tiver fome, água a quem tiver sede, mas dinheiro jamais! Faça o mesmo.
Parte dessa culpa é nossa, pois quando ajudamos criaturas como essa, contribuímos para que continuem agindo ilicitamente e nos tornamos suas vítimas. Assim; a partir de hoje, darei comida a quem tiver fome, água a quem tiver sede, mas dinheiro jamais! Faça o mesmo.
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