Praça XV de Novembro, 227, no Centro de Florianópolis/SC CEP 88010-400 (Foto de Odete Rangel, 2016 ). |
O Museu foi criado pela Lei Estadual no 5.476, de 04 de outubro de 1978. Foi aberto na Casa da Alfândega em 02 de março de 1979. A mudança para o "Palácio Cruz e Sousa" (antigo Palácio Rosado) ocorreu em dezembro de 1986, e desde então, é a sede do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC). Esse prédio suntuoso, em estilo que vai do barroco ao neoclássico, data do Séc. XVIII e foi construído pelo Brigadeiro José da Silva Paes, primeiro governador da Capitania da Ilha de Santa Catarina, cuja finalidade era torná-lo o Palácio do Governo do Estado, o que de fato aconteceu.
Quando fui visitar o Museu em 2016, não tinha noção de quanta beleza, riqueza arquitetônica e histórica havia no interior do mesmo. Você pode acessar o site oficial do Museu Histórico de Santa Catarina e obter todas as informações sobre horários de visitação e eventos. E, também, conhecer um pouco sobre a arquitetura do local fazendo um “Tour Virtual”, sem sair da sua casa.
Quando fui visitar o Museu em 2016, não tinha noção de quanta beleza, riqueza arquitetônica e histórica havia no interior do mesmo. Você pode acessar o site oficial do Museu Histórico de Santa Catarina e obter todas as informações sobre horários de visitação e eventos. E, também, conhecer um pouco sobre a arquitetura do local fazendo um “Tour Virtual”, sem sair da sua casa.
Ainda é pouco difundido e conhecido, então vamos conhecer os princípios que norteiam essa instituição. Sua visão, missão e objetivo estão contidos no site:
<http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/o-museu/17207-17207-missao-visao-e-objetivo-geral>
"Missão
<http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/o-museu/17207-17207-missao-visao-e-objetivo-geral>
"Missão
Prestar serviços à sociedade por meio de pesquisa, ações educativas, comunicação, preservação do seu patrimônio arquitetônico e museológico, contribuindo para o fortalecimento da História de Santa Catarina.
Visão
Visão
Ser reconhecido como referência enquanto museu de História no Sul do Brasil, realizando serviços de qualidade.
Objetivo Geral
Objetivo Geral
Fortalecer a História de Santa Catarina, desenvolvendo ações de Preservação, Comunicação, Pesquisa e Gestão qualificada."
O Palácio passou por diversas alterações, mas foi na dos anos de 1894 a 1898, gestão de Hercílio Luz, que ele adquiriu as características arquitetônicas ecléticas preservadas ainda hoje. A última reforma aconteceu no período de 2014 a 2016.
O Palácio passou por diversas alterações, mas foi na dos anos de 1894 a 1898, gestão de Hercílio Luz, que ele adquiriu as características arquitetônicas ecléticas preservadas ainda hoje. A última reforma aconteceu no período de 2014 a 2016.
Figuras ilustres como: o historiador Afonso d'Escragnolle Taunay - filho do Visconde de Taunay - ex-presidente da província (1876-1877), e o ex-governador Aderbal Ramos da Silva (1947 - 1951), nasceram e fizeram história no Palácio. D. Pedro I em (1826) e D. Pedro II em (1845 e 1865) foram outros destaques nas visitas. Já com o presidente João Baptista Figueiredo, os catarinenses não foram tão cordiais.
Já o presidente João Baptista Figueiredo, ao visitar Florianópolis, em 30.11.1979, foi recebido com protestos, no episódio conhecido como Novembrada. Nessa, a população local, retirou a placa de bronze que homenageava o presidente Floriano Peixoto, instalada sob a figueira da Praça XV de novembro.
A Novembrada foi um protesto de estudantes em frente ao Palácio. Surgiu aí a primeira grande manifestação pública popular contra a ditadura no país, em 1979. Nesse ano, o Museu passou a chamar-se Palácio Cruz e Souza. Foi tombado como patromônio histórico pelo Estado e pelo Município, em 26 de janeiro de 1984, através do Decreto nº 21.326. Deixou de ser sede do Governo nesse ano e funciona como museu desde 1986.
João da Cruz e Souza nasceu aos 24.11.1861, em Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis).
Segundo a literatura, de 06.05.2010 até 06.06.2015, a urna com os restos mortais dele permaneceu preservada no Memorial Cruz e Souza, nos jardins do Palácio, sendo depois transferida para o interior do museu.
Chinelos para não arranhar o chão. |
O acervo do museu, composto por móveis e objetos de época, é muito bem conservado. Os aposentos como a sala de música com o piano, a de jantar com a mesa montada, os quartos etc, nos dão uma ideia de como os convivas eram recebidos. Bailes e solenidades eram realizados com glamour nos tempos áureos de Florianópolis.
Observa-se, no interior do Palácio, a imponente escadaria contrastando com a simbologia e o colorido do teto, bem como das iluminações no topo, constituídas por estátuas, como se estivessem dando as boas vindas aos visitantes. O tapete vermelho contrastando com o mármore carrara branco dá um tom de aconchego e de paz.
"A Arquitetura
Entre 1894 e 1898, no governo de Hercílio Luz, o prédio foi reformado, perdendo, a partir de então, as características coloniais originais e assumindo linguagem eclética, repleta de elementos decorativos.
Dez estátuas alegóricas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Sielva ornamentam a parte externa do prédio, coroando as platibandas. Entre elas, a padroeira do estado, Santa Catarina; a ninfa evocativa dos mares, Anfitrite; e o deus mitológico Mercúrio, compondo com duas barricas, alegoria alusiva ao comércio e à indústria catarinenses, respectivamente, sendo o último localizado no alto da fachada lateral, à direita. Os ladrilhos da calçada à frente do palácio foram importados e assentados no ano de 1910.
Dentro do palácio destaca-se a majestosa escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara, peças trabalhadas na Itália.[2] Estátuas em bronze de cavaleiros medievais e um belo vitral art-nouveau enriquecem a decoração. No teto, acima da escadaria, há uma homenagem aos municípios mais antigos da Província de Santa Catarina: florões com os nomes de Palhoça, São José e Santo Amaro da Imperatriz." (Wikipédia)
Outros documentos importantes do Museu
Dez estátuas alegóricas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Sielva ornamentam a parte externa do prédio, coroando as platibandas. Entre elas, a padroeira do estado, Santa Catarina; a ninfa evocativa dos mares, Anfitrite; e o deus mitológico Mercúrio, compondo com duas barricas, alegoria alusiva ao comércio e à indústria catarinenses, respectivamente, sendo o último localizado no alto da fachada lateral, à direita. Os ladrilhos da calçada à frente do palácio foram importados e assentados no ano de 1910.
Dentro do palácio destaca-se a majestosa escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara, peças trabalhadas na Itália.[2] Estátuas em bronze de cavaleiros medievais e um belo vitral art-nouveau enriquecem a decoração. No teto, acima da escadaria, há uma homenagem aos municípios mais antigos da Província de Santa Catarina: florões com os nomes de Palhoça, São José e Santo Amaro da Imperatriz." (Wikipédia)
Outros documentos importantes do Museu
O Termo acima indica que os restos mortais de João da Cruz e Sousa foram trasladados para Florianópolis, em 26 de novembro de 2007.
Para conhecer mais sobre o Museu, acesse:
<http://www.mhsc.sc.gov.br/>
<http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc/o-museu>
<http://www.cidadeecultura.com/palacio-cruz-e-sousa-museu/>
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Cruz_e_Sousa>
<<http://www.cidadeecultura.com/palacio-cruz-e-sousa-museu/>
<http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/12/capitulo-da-historia-do-brasil-durante-ditadura-novembrada-faz-35-anos.html>
<https://ndonline.com.br/florianopolis/plural/historias-de-fantasmas-assombram-museus-e-teatros-de-florianopolis>
NOTAS:
"O tombamento é o ato de reconhecimento do valor histórico, artístico ou cultural de um bem, transformando-o em patrimônio oficial público e instituindo um regime jurídico especial de propriedade, ... "(Wikipédia)
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