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domingo, 30 de setembro de 2018

Golpe do motoboy! O golpe da moda com prejuízos Financeiros e Emocionais!

Golpe do Motoboy! A matéria abaixo é do Jornal O Sul. Tenho uma amiga que é advogada e já passou por essa situação. Ela  seguiu rigorosamente as orientações do golpista; quebrou o cartão,  escreveu uma carta com todos os dados da conta e pessoais, envelopou e ia entregar ao motoboy juntamente com o cartão quebrado. Enquanto aguardava a busca da encomenda, decidiu ligar para o banco e descobriu que era um golpe.  

Dois meses depois, a situação se repetiu e ela estava acreditando que era do banco. Aí lembrou da outra situação e certificou-se de que era golpe novamente. Ontem tentaram novamente. Apesar de ela ter conseguido abortar o golpe nas três vezes, não se perdoa por ter acreditado e quase caído na armadilha. Imaginem o estresse emocional de quem acaba lesado financeiramente!  

As pessoas acham que isso só acontece com os outros, com pessoas desatentas. Não é verdade, o golpe é tão bem orquestrado que qualquer um pode ser a vítima.

O golpe agora está mais sofisticado, os golpistas estão desviando a ligação do número que consta no verso do cartão de crédito para o seus telefones. Você pensa que está falando com o banco e está falando com o golpista. Alertem seus contatos! (Odete Rangel)

"Saiba como funciona o chamado “golpe do motoboy”, o crime da moda

Fraude que envolve senhas de cartões já motivou alertas de operadoras. (Foto: Reprodução)

Há dois meses, a empresária Fátima Vilani recebeu uma ligação de seu banco sobre uma suposta compra realizada com cartão de crédito na cidade de Campinas (SP). Sem reconhecer o pagamento, foi orientada pelo atendente a entrar em contato com a instituição financeira.
Ela então ligou para o número localizado na parte de trás do cartão, ouviu a música de espera do banco, falou com um funcionário e aceitou a oferta de entregar o cartão ao motoboy para uma averiguação.
No dia seguinte, Fátima descobriu que a compra nunca aconteceu. Que não havia telefonado para banco. Que o motoboy não levou o cartão para a investigação. E que o prejuízo disso tudo superava R$ 80 mil.
Ela caiu no chamado “golpe do motoboy”, um crime de engenharia social, como são chamados os casos de manipulação psicológica das vítimas por estelionatários. É o golpe da moda, segundo a Polícia Civil, o Ministério Público e os bancos, embora seja apenas uma entre as diversas modalidades de fraude que envolvem cartões de crédito.
“Hoje, o cartão de crédito é a principal porta de entrada para os casos de fraudes envolvendo nossos clientes”, afirma o superintende de prevenção a fraude do Itaú Unibanco, Ricardo Lima. O banco, recentemente, iniciou uma campanha justamente para alertar os clientes sobre o “golpe do motoboy”: Um vídeo disseminado pelo WhatsApp explica o crime e diz que o banco não solicita senhas e não pede cartões de seus clientes.
“Quem cai nesse golpe geralmente fica espantado com o nível de detalhamento dos bandidos. Eles têm informações sobre a vítima, após monitoramento de redes sociais, e geralmente desviam a linha de telefone no instante do golpe para que a ligação caia exatamente no número dos golpistas”, afirma o delegado José Mariano de Araújo Filho, titular da delegacia de crimes cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo.
“A pessoa com quem conversei possuía todo conhecimento do sistema de cartões. Era impossível perceber que se tratava de um golpe”, conta a empresária. “Fui parar no hospital. Eram R$ 84 mil. Não conseguia dormir”, conta. Fátima Vilani só recuperou o dinheiro 20 dias depois. A seguradora pagou uma parte do prejuízo e a agência, onde é cliente há 27 anos, assumiu a outra parcela.
Bancos de dados
Lima, do Itaú, lembra no entanto que golpes como o aplicado na empresária representam a minoria dos casos de fraudes do setor. “A gente fez esse vídeo para alertar as pessoas sobre a dinâmica desse golpe, mas os crimes de engenharia social são apenas 5% dos casos que captamos aqui na instituição”, diz.
O promotor de Justiça do MP-DF e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital, Frederico Meinberg Ceroy, destaca que a maioria das fraudes tem origem nos roubos de banco de dados de empresas.
“Um vazamento de bancos de dados expõe dados de milhares de consumidores. Isso depois é vendido no mercado paralelo da internet e vai alimentar milhares de fraudes no e-commerce”, conta Ceroy.
Atualmente, uma força-tarefa envolvendo policiais e promotores de justiça tenta levantar a origem desses ataques. Uma das linhas de investigação trabalha com o envolvimento de colaboradores dentro de bancos, companhias telefônicas e centros de processamento de dados de varejistas que facilitariam o acesso a informações por parte de estelionatários.
“Existem ainda bancos de dados que são frágeis e os hackers invadem sem muita dificuldade”, diz uma fonte do setor, em condição de anonimato."
Fonte: <http://www.osul.com.br/saiba-como-funciona-o-chamado-golpe-do-motoboy-o-crime-da-moda/>

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