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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Homenagem aos que me deram a vida, meus amados pais Hugo e Adelaide!

Odete Soares Rangel

Odete com 2 anos de idade
Hoje, dia 31.08, completo mais um ano, dos muitos bem vividos. Vou festejar com meu marido Telmo e com quem vier me abraçar, porque o dom da vida tem que ser comemorado e agradecido a cada dia. Infelizmente, não tem ninguém da família presente, especialmente, os irmãos, pois moram em cidades distantes. Isto é bastante lamentável, pois nossos encontros familiares  têm sido habituais em situações de perdas familiares.

Meu marido e Chef Telmo Rangel preparou o jantar com muito esmero e carinho, estava muito saboroso, e sou muito grata a ele por fazer parte da minha vida e estar sempre do meu lado em quaisquer situações.


Nós estamos felizes e eu estou com uma energia ótima. Mas essa felicidade não é total, pois gostaria de ter a presença, especialmente, das duas pessoas que me trouxeram ao mundo, me educaram, me criticaram e me apoiaram nas horas certas, me ensinaram os valores éticos e morais que norteiam minha vida. São eles, os meus queridos e inesquecíveis pai Hugo Teixeira Soares e mãe Adelaide de Freitas Soares. Eles estão em outro plano, mas tenho a certeza de que olham por mim e estão presentes sim, porém não em forma corpórea.


Nosso aniversário é uma data para reflexões, e faço isso com muita consciência. Comecei examinando meu nome e descobri que sua origem é francesa, e significa riqueza. E eu concordo, sou uma pessoa feliz e afortunada.


Grupo Escolar Borges de Medeiros 
Do meu nascimento não posso lembrar, mas lembro de quando recebi as primeiras noções de educação, de civilização, tomei gosto pelo estudo e dei continuidade a ele até os dias atuais.  Lembro bem da minha infância, essa foi um período muito feliz,  de muita alegria, a família estava sempre unida e convivia bastante com outros membros familiares. Oh período de abundância! Ah, dessa fase tenho muitas saudades! Como era bom viver naquele ambiente natural, rodeado de verdes e águas (árvores nativas, pomares, campos, hortas, cachoeiras, fontes) tudo isso era divino. Mas o ótimo mesmo era usufruir todos esses recursos naturais, tendo a família toda reunida. Nessa época eu não tinha a certeza que tenho hoje de que as coisas boas e as pessoas que amamos vão se modificando, e algumas se perdendo.


Éramos uma "big" família, minha mãe tendo viuvado em seu primeiro matrimônio, casou-se com meu pai,  e de ambos casamentos nasceram 11 filhos. Esta é a história que eu conheço. Desses, infelizmente, muitos não estão mais entre nós (Alcides, Zair, Maria Odila, Orlando e Odilon). Os que vivem hoje (Almoedo, Zaira, Zaida, Odete, Odilka e Luis Carlos), quase todos moram em cidades diferentes e distantes, os encontros não acontecem com a frequência que eu gostaria, isso me faz sentir meio órfã de pai, de mãe, de irmãos. Dos filhos do segundo matrimônio (Eu, Odilka e Luis Carlos), somos  os que mantemos mais contatos. Eu os amo muito, assim como os demais irmãos por parte de mãe.

Hugo e Adelaide Soares
Registro esta homenagem àqueles que foram para todos nós um exemplo de sobriedade, de caráter, de humanidade, de dedicação, de abnegação e de muito amor. Que nossos pais tenham muita luz, e fica a certeza de que um dia nos reuniremos novamente. Então, até nosso próximo encontro. Eu os amo, incondicionalmente,  onde quer que estejam.  

Aos meus queridos pais, a minha eterna gratidão e o meu agradecimento por terem me colocado no mundo, nessa família, e por terem feito de mim um ser de luz, uma pessoa do bem, de caráter, batalhadora, uma vencedora.

Pai e Mãe

Lembro agora o que me disse o futuro,
Os companheiros dos copos que conhecia,
Nas palavras cegas deitadas na mesa do café
Sobre a vida que era para ser, mas não é,
Cantadas em desconforto ou por simpatia.
Como se fossem vidas meadas por um muro.

Corrida contra o tempo que ousa não parar,
Deixando atrás o presente que se reitera,
Que ecoa nas vozes roucas das lembranças.
Ricas e ténues heranças,
Gritos calados por tanto que se espera,
Momentos passados desta vida secular.

Quero ir...
Quero voltar a estar onde estive,
Abrir as asas e voar, sonhar, recordar,
Sentir todos os minutos para me saborear.
Aprender de novo como se vive,
Como se ama a terra, sem fingir.

Imagino como era, como ainda será,
O sorriso dos meus pais, o seu abraço,
A saudade que os percorre, como a mim.
Um desejo, a vontade que não tem fim,
Ocupar o meu mundo, o meu espaço
Devolver este sorriso a quem mo dá.




Galeria de fotos da Família



Júlia, Odete e Luis Carlos


Odilka e Odete
Marilanda, Hugo, Luis Carlos,Júlia,
Lucas,Luísa e Natália



    
Fotos deste Aniversário


Ricardo, Jandra e Junior
Dulce e Telmo


Lisiane e Ricardo




Dulce, Ricardo, Odete e Jandra
Ricardo, Odete e Jandra


Arthur 
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2 comentários:

Elias Soares disse...

Muitas lembranças tia.

Soltando o Verbo, um pouco de tudo disse...

É meiu querido, nossos pais são nosso porto seguro! Muitas saudades deles! bjs