PLAYLIST

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Bancários do BANRISUL, greve e lutas por justiça!


                Bom dia bancários! Assim é a nossa imagem após o fim da greve!

https://www.google.com.br/pt.dreamstime.com
Após 31 dias de paralisação, os bancários terminam a greve, sem ver todas as suas reivindicações atendidas.

Como se não bastasse o achatamento salarial que os bancários vêm tendo, há o aumento de estresse e insegurança constante, além da pressão por cumprimentos de metas. E eles continuarão com suas carteiras e bolsos vazios! Nem a inflação? Quanto estímulo para trabalhar?

Houve uma época em que ser bancário era status, se ganhava bem, se era valorizado. Ontem eu conversava com um bancário, e ele disse que ia pagar dois anos que faltavam para se aposentar e ia sair, porque estava difícil trabalhar em agência.

Ao final deste lamento, verão a notícia que saiu na mídia hoje. 8% foi o aumento conseguido? Ganha-se 8%, mas ele vai todo embora em descontos, já que estamos sendo obrigados a pagar uma conta que não é nossa, 32% para subsidiar nosso  próprio aumento e para manter a aposentadoria! 

Os bancos vão dar um abono de 3,5 mil reais, 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e 15% no vale alimentação. E os aposentados que não ganham vale refeição, nem vale alimentação, terão todos esses benefícios convertidos em dinheiro ou ficarão prejudicados? Será que a FENABAN e o Sindicato avaliaram tal situação?

Os aposentados do BANRISUL, por exemplo, estão sofrendo as conseqências de atos que não de sua responsabilidade. Esses aposentados tiveram seus direitos adquiridos desrespeitados e foram drasticamente prejudicados, e punidos com descontos de aproximadamente 32% nas suas folhas! Olhar nossos contracheques em dezembro dá vontade de chorar, os descontos são maiores do que o valor a receber. E para prejudicar ainda mais, desses valores adicionais descontados, somente uma parte pode ser deduzida do IR!  

E tudo isso porque houve má gestão dos fundos de pensão! Se os recursos da Fundação BANRISUL foram mal geridos, os funcionários que não são os gestores é quem tem que pagar a conta? Não parece injusto? Os empregados aposentados não deveriam ter os direitos adquiridos preservados? Mas não foi o que aconteceu? Tem colegas passando por problemas financeiros graves! 

E a mídia não tem conhecimento do assunto? Vamos lá ZERO HORA e O SUL, vamos dar a contribuição que os bancários do BANRISUL precisam. 

Nossos esforços não têm adiantado, nossa paciência está se esgotando, muito em breve o jeito é recorrer a justiça!

Leaim ainda: 
http://www.sindbancarios.org.br/banrisulenses-aprovam-propostas-da-fenaban-e-especifica-e-encerram-greve-em-assembleia-nesta-quinta-610/

"Depois de 31 dias de greve, os bancários de todos os 26 Estados, mais o Distrito Federal, decidiram encerrar a paralisação da categoria. A exceção são servidores da Caixa Econômica Federal, que rejeitaram a proposta em ao menos sete Estados: Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Os profissionais da Grande Porto Alegre, base do SindBancários (Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região) também aprovaram na noite dessa quinta-feira as propostas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Com as decisões, as agências voltam a funcionar nesta sexta-feita.

A terceira oferta apresentada pela Fenaban foi de reajuste de 8% em 2016 e abono de 3,5 mil reais. A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.

O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real." (http://www.osul.com.br/os-bancarios-encerraram-a-greve-apos-31-dias-de-paralisacao/)

Leia ainda o post 

4 comentários:

Odete Rangel disse...

Nós continuamos com nossas carteiras vazias e a nossa qualidade de vida prejudicada, já o banco? Veja a notícia de hoje na mídia.

"Banrisul fecha 2016 com lucro líquido menor, mas presidente descarta venda
Patrimônio líquido do banco gaúcho atingiu R$ 6,4 bilhões no fim de dezembro de 2016

O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 659,7 milhões em 2016, alcançando resultado recorrente de R$ 652,3 milhões, valor 14% abaixo do apurado em 2015 e rentabilidade de 10,3% sobre o patrimônio líquido médio. Nesta quinta-feira, a instituição divulgou balanço financeiro referente ao ano passado. No 4º trimestre de 2016, o resultado ainda alcançou R$ 157,6 milhões, 5,9% acima do apurado no mesmo trimestre do ano anterior e 50% superior ao registrado no 3º trimestre de 2016.

Ao apresentar o resultado do ano passado, o presidente da instituição, Luiz Gonzaga Veras Mota, rejeitou a possibilidade de venda do Banrisul. As especulações envolvendo o banco cresceram diante do pedido de ajuda financeira do governo do Estado à União. “O banco não será privatizado. Vocês podem ter certeza disso. Não está no timing do governo”, assegurou ele.

No fim de janeiro, o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, já havia descartado a possibilidade após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ter afirmado que o socorro financeiro ao Estado depende da oferta de um ativo importante, citando o banco estadual.

Ainda durante balanço financeiro, o resultado alcançado em 2016 reflete a contribuição positiva da margem financeira e das receitas de serviços e tarifas, performance impactada pelas despesas administrativas e pelo aumento de despesas com provisões para perdas de operações de crédito decorrentes do ambiente de elevado risco que prevaleceu no ano.

O Banrisul ressalta o efeito de eventos que influenciaram os balanços de 2015 e 2016, entre os quais destacam-se o impacto positivo proporcionado pela operação de recompra parcial da dívida, operação realizada no mês de setembro de 2015; variação cambial que produziu receitas adicionais em 2015 e despesas em 2016, e a compra dos serviços da folha de pagamento dos servidores da administração direta do Estado, negociação concluída em junho de 2016.

Além disso, o patrimônio líquido atingiu R$ 6,4 bilhões no final de dezembro de 2016. Os ativos totais apresentaram saldo de R$ 69 bilhões em dezembro, crescimento de 3,1% em relação a dezembro de 2015. Em dezembro do ano passado, o total de recursos captados e administrados também registrou saldo de R$ 56,4 bilhões. Os depósitos totais alcançaram R$ 42,5 bilhões no período, com incremento de 9,9% ou R$ 3,8 bilhões em 12 meses. O saldo das operações de crédito do Banrisul totalizou R$ 30,3 bilhões em dezembro de 2016, com decréscimo de 5,2% nos 12 meses."
http://www.radioguaiba.com.br/noticia/banrisul-fecha-2016-com-lucro-liquido-de-mais-de-r-659-milhoes/



Odete Rangel disse...

Leiam

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2014/02/beneficiarios-da-fundacao-banrisul-avaliam-novos-planos-de-aposentadoria-4428488.html

http://www.arazao.com.br/noticia/63241/contracheques-vem-com-descontos/

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/2016/5/586273/Funcionarios-do-Banrisul-protestam-contra-deficit-bilionario-do-fundo-de-pensao

https://tce-rs.jusbrasil.com.br/noticias/100658471/tce-rs-comeca-a-auditar-a-fundacao-banrisul-de-seguridade-social

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/05/com-rombo-de-r-1-bilhao-fundacao-desconta-de-aposentados-no-rs.html

http://discrepantes.com.br/rombo-de-r-1330-bilhao-na-fundacao-banrisul-de-seguridade-social-fbss/

Odete Rangel disse...

A notícia está aí, mas há que se registrar que os colaboradores do BANRISUL não tiveram escolha, foram pressionados, foi uma decisão unilateral do Banco, retirando dos aposentados direitos adquiridos, situação inaceitável. Novas regras se criam para quem está na ativa. Por isso, temos de continuar protestando, indo a justiça e fazermos valer nossos direitos.

Se foi mal gerido, a culpa não é nossa! Nossos contra-cheques são vergonhosos. Tem meses que ganhamos menos do que os descontos processados. E ainda não é permitido abater no IR todos os valores que pagamos a Fundação Banrisul, extraordinariamente.

Então colegas, está na hora de nos unirmos e fazermos alguma coisa.

Abçs a todos,

Leaim o artigo completo em http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=158498

"...Cercada por muitas dúvidas e críticas por parte dos funcionários do banco, a reestruturação é justificada como uma necessidade pela Fundação Banrisul. Criado em 1964, o PB1 nasceu em outro contexto, onde preponderava, sobretudo, a incipiência dos planos de previdência complementar....

Odete Rangel disse...

Sobre a não privatização do BANRISUL, dá para confiar?

O governo do Estado não cogita incluir a privatização ou a federalização dos ativos do Banrisul e da Corsan no processo de adesão ao regime de Recuperação Fiscal. A decisão foi reafirmada nesta terça-feira (7) pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, no primeiro encontro de uma agenda de três dias com a missão do governo federal encarregada de avaliar a realidade das contas públicas do Rio Grande do Sul. “Estas empresas estão fora, pois o governo fez uma opção clara pelo setor de energia como possibilidade de oferecer garantias neste processo de negociação”, afirmou o secretário.

As estatais que o governo está determinado a incluir nas negociações são a CEEE, a CRM (Companhia Riograndense de Mineração) e a Sulgás, com projetos tramitando na Assembleia Legislativa para retirar a exigência de plebiscito para a privatização.

“Além de serem empresas com atratividade no mercado, são setores que precisariam de fortes investimentos nos próximos anos, algo que o Estado não dispõe. Não temos para pagar o salário em dia, como faríamos este aporte?”, destacou.

A missão é integrada por representantes da STN (Secretaria do Tesouro Nacional), Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda e do Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e tem a tarefa de elaborar um diagnóstico sobre as condições para o Rio Grande do Sul aderir ao Regime de Recuperação Fiscal proposto pela União. “Teremos semanas de muito trabalho para formatar este desenho já tendo como parâmetro a proposta que tramita no Congresso”, antecipou o coordenador das Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios da STN, Edélcio de Oliveira.

Para o chefe da missão, o desafio está em propor uma saída para os Estados com maior dificuldade financeira, como o Rio Grande do Sul, e que aponte para um futuro equilíbrio fiscal. “O Regime de Recuperação Fiscal terá um alívio financeiro de curto prazo, mas também um quadro de sustentabilidade de médio prazo”, ponderou.

Além de uma carência de 36 meses no pagamento da dívida com a União, a proposta em discussão incluirá a possibilidade de empréstimos com aval da União, contando com as garantias dos ativos das empresas públicas que serão privatizadas ou federalizadas. Para aderir, o Estado terá de atender uma série de contrapartidas, entre elas a limitação do crescimento de gastos, a redução de incentivos fiscais e a proibição de saques dos depósitos judiciais.

Estatais em avaliação

Ao todo, oito técnicos já participaram da primeira rodada nesta terça-feira, que abordou os temas relacionados com a programação financeira, tais como a movimentação do caixa único, depósitos judiciais, o perfil e evolução da dívida e o relacionamento com os demais poderes. Durante o período da tarde, um grupo fez uma avaliação do Banrisul e Procergs.

Nesta quarta-feira (8), quando outros quatro técnicos se unirem à equipe, será a vez de conhecer a realidade de CEEE, CRM e Sulgás. Mais três integrantes da equipe econômica chegarão a Porto Alegre na quinta-feira (9).

A Corsan será pauta da missão no último dia. Relatórios sobre o controle acionário, movimentação financeira e capacidade de investimentos sobre as 14 empresas estatais já haviam sido encaminhadas para Brasília.

A Procuradoria-Geral do Estado também participa dos três dias de reuniões, com o objetivo de avaliar o expressivo volume de processos judiciais que impactam nas contas públicas. Presente à abertura dos trabalhos, o procurador-geral do Estado, Eusébio Ruschel, destacou que o Rio Grande do Sul não irá declinar das ações junto ao Supremo Tribunal Federal, que questionam o próprio contrato da dívida, como as perdas por conta das desonerações fiscais da Lei Kandir.