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"Fraudadores monitoram queixas de clientes nas redes sociais para conseguir dados
A reportagem presenciou uma tentativa de golpe deste tipo ao solicitar a resolução do problema com um cartão de crédito em uma página do Itaucard no Facebook. Imediatamente após o relato do caso na fanpage oficial do serviço, uma página falsa denominada “Banco Itaú” solicitou a amizade do cliente e iniciou uma conversa privada se passando por um atendente do banco. Para “resolver” o problema, o golpista pediu o número do cartão, do código de segurança, o CPF e o telefone do cliente.
A diferença entre a página original do Itaú e a falsa era sutil. Os operadores da página falsa copiavam as mesmas postagens do perfil oficial, de forma que a aparência era bastante similar. Entretanto, uma era verificada (há um símbolo azul ao lado do nome de páginas certificadas) e a outra, não.
Procurado, o Itaú informou que não transaciona em redes sociais. “No caso mencionado a recomendação é procurar imediatamente as instituições envolvidas, não compartilhar dados pessoais e remover página falsa do seu perfil”, informou. No Facebook do banco, há um alerta contra perfis falsos.
A instituição também informou que o fato ocorreu fora do ambiente do banco e orientou a procura da empresa onde a fraude ocorreu.
Em nota, o Facebook informou que não comenta casos específicos.
Segundo o especialista em segurança de informação Reinaldo de Medeiros, esse mecanismo de roubo de dados é chamado de engenharia social. Não há nenhum tipo de vírus ou hacker no processo. “No caso, a fraude não é construída a partir de um conhecimento técnico. Eles identificam a pessoa que está com problema e entram em contato com ela. É o famoso 171, mas no ambiente virtual”, explica. “Se você faz uma reclamação no Twitter ou no Facebook, as empresas rapidamente entram em contato. Sabendo disso, os ladrões virtuais estão fazendo a mesma coisa”, explica. (AD)"
Fonte:<http://www.osul.com.br/fraudadores-monitoram-queixas-de-clientes-nas-redes-sociais-para-conseguir-dados/>
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