A
novela “A Regra do Jogo” é um belo
exemplo de como os corruptos precisam ser punidos. Me perdoem os atores
Alexandre Nero, Tony Ramos e José de Abreu, mas que seus personagens paguem por seus crimes tantos anos, quanto
todo o mal que fizeram a outrem. Que não haja delação premiada que os isentem dos crimes que praticaram.
No
momento em que o Brasil vive uma crise histórica com problemas na economia e na
política, e muitos deles mostrados na mídia, estão atrelados a problemas de
corrupção, o tema não poderia ser mais oportuno.
É importante que o assunto seja abordado pelos
meios de comunicação e que a população possa acordar e ver uma luz no fim do
túnel. A justiça precisa ser respeitada e as leis obedecidas por todos os
cidadãos, sejam eles pessoas públicas ou não. Que o povo, um dia, possa se
orgulhar de viver num Brasil crível, moralizado, com segurança, saúde e
educação de qualidade para todos.
Que
as pessoas não precisem viver gradeadas em suas casas ou se escondendo dos
bandidos, que não morram de fome ou por falta de atendimento médico, que tenham
educação de qualidade para que possam expressar suas próprias opiniões e sejam
conscientes de como suas ações podem fazer a diferença. Que elas não permitam ser
manipuladas por quem detém o poder.
Alexandre
Nero, Tony Ramos e José de Abreu são excelentes atores e tem desempenhado o
papel muito bem. Suas interpretações mostram fatos que ocorrem na vida real:
como as pessoas são manipuladas, como o dinheiro sujo vai minando os valores
éticos e morais, como as pessoas que possuem poder esmagam as outras como
se fossem formigas. E como as pessoas dão importância e julgam pelas
aparências, não é Dr. Gibson?
Que
nosso moto seja: “vitória na paz e no
justo, não na guerra!”
Leiam
a matéria do Jornal O Sul.
Alcione brada na abertura de “A Regra do Jogo”: “O sol há de brilhar mais uma vez”. Nos próximos capítulos da novela das 21h, no entanto, Romero (Alexandre Nero) vai ver o astro nascer quadrado. Para a facção, a prisão de um irmão do crime anuncia a chegada de tempos sombrios com a possibilidade de o império construído por Gibson (José de Abreu) ser desmantelado.
Nero afirmou vislumbrar apenas um fim para seu personagem: a morte. Mas antes dela, se ela vier mesmo, o bandido terá um confronto com a Justiça. Até o momento, caso fosse condenado, ele poderia ficar até 17 anos e meio preso, levando em conta seus principais crimes.
A conta, porém, só tende a crescer, já que o ex-vereador vai fugir da cadeia e sequestrar Tóia (Vanessa Giácomo). Dentro dos limites da ficção, a pena de Romero poderia ser atenuada caso ele participasse de uma delação premiada, segundo explica Yuri Sahione, vice-presidente da Comissão de Direito Penal da OAB/RJ: “Numa situação normal, a delação poderia diminuir em até dois terços da pena total, mas depende da qualidade das informações, do tipo de provas e como elas comprometeriam a facção”.
Zé Maria poderia pegar pena de 50 anos por todos os crimes que cometeu. (Foto: Reprodução) |
Pelo fato de participar de uma associação criminosa, Romero e qualquer outro membro poderia pegar entre 1 ano e meio a 4 anos e meio.
O Massacre de Seropédica — matança comandada por Zé Maria (Tony Ramos) — traz uma situação curiosa: neste caso, a condenação do assassino seria maior do que a de Gibson, embora tenha sido este o mandante da ação.
A quantidade de mortes, da mesma forma, poderia elevar ainda mais a condenação, que é de 12 a 30 anos, sendo um homicídio qualificado. Assim, o pai de Juliano (Cauã Reymond) poderia pegar até 50 anos.
“Para o direito penal, quem executa o crime é punido mais gravemente. O mandante tem a pena um pouco menor porque ele só instiga e auxilia na prática do crime”, reforça Yuri.
O advogado lembra que, diante da natureza das violações, tanto Zé quanto Gibson poderiam alegar psicopatia. Caso fosse aceita, eles ficariam internados em um manicômio judicial por no máximo 30 anos ou até que o laudo de um psiquiatra forense “ateste que eles não representem mais um perigo para a sociedade”.
José de Abreu desenha o desfecho ideal para o Pai.
“Se ele fosse para uma cadeia normal no Brasil, seria morto em meia hora ou viraria o rei de lá. Acho que seria genial um fim como o de ‘Vale Tudo’, com Gibson dando uma banana para o país. Ou ele ser preso e conseguir um habeas corpus do Supremo Tribunal”, imagina o ator. (Filipe Isensee/AG)
Tempo que Gibson poderia passar em um manicômio judicial, alegando psicopatia: 30 anos. (Foto: Reprodução) |
OS CRIMES DE ROMERO
- Associação criminosa: 1,5 a 4,5 anos
- Falso assalto ao banco (exibido no primeiro capítulo): Por ser uma encenação para a prática de um furto, a pena seria de 3 a 8 anos.
- Bomba no presídio: Por repassar material para que um bandido monte uma bomba e fuja, pena de seis meses a 2 anos.
- Ocultação de cadáver: Romero pede que Ascânio (Tonico Pereira) se livre do corpo de Dário (Alcemar Vieira), jornalista morto por Orlando: 1 a 3 anos.”
Fonte:
< http://www.osul.com.br/prestes-a-ser-preso-romero-pegaria-17-anos-na-vida-real-veja-outras-penas-da-faccao-da-novela-das-nove/>
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