Odete Soares Rangel
O
Diário Catarinense, jornal de Florianópolis, traz nesta manhã de quinta-feira, a
notícia de mais um idoso (60 anos) lesado pelo golpe do bilhete premiado em
Jaraguá do Sul. Ele teria perdido R$
20.000,00. Mas ele não perdeu só dinheiro não, perdeu suas crenças, seu bom
caráter, parte da sua vida.
O
idoso que estava na sua casa de praia, em Piçarras, foi abordado por dois
homens em um mercado quando lhe ofereceram o bilhete supostamente premiado no
valor de 90 mil reais.
Para
dar credibilidade ao golpe, a dupla o levou até a casa de uma terceira pessoa que
confirmou a falcatrua. Convencido, o idoso pagou o valor exigido nas
negociações.
Os
três vieram até Jaraguá do Sul, onde a vítima sacou o dinheiro em uma agência
bancária e entregou aos falsários que fugiram.
A
polícia está a procura do trio, mas esse senhor pode até recuperar o dinheiro,
mas não sua auto-estima, sua credibilidade nas pessoas. Tomara que a polícia os
encontre e os encarcere por longo tempo, talvez na cadeia tenham tempo para
refletir e não mais pratiquem atos lesivos dessa ou de qualquer outra
natureza.
Esses
falsários não têm alma, pode ser que amanhã um parente seu passe por esse
trauma, aí vão poder sentir na pele o que é lesar uma pessoa de bem, o que é perder a dignidade, tudo o que conquistou com muito esforço.
Entretanto,
fico me perguntando como as pessoas ainda caem nesse golpe, pois ele é bastante
divulgado. As pessoas da família devem orientar seus parentes para não
atenderem estranhos, não fornecerem seus números de documentos ou cópias
desses, não acreditarem em ganhos fáceis, pois eles não existem.
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