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sábado, 29 de setembro de 2012

7 of the coolest libraries in the world

Odete Soares Rangel

Se você quiser ter muitas novidades diariamente, acesse a rede CNN, foi através desse canal de comunicação que encontrei a matéria sobre sete das melhores bibliotecas do mundo. Se você quiser saber mais sobre elas, acesse o link http://www.cnngo.com/explorations/escape/7-coolest-libraries-world-934450?hpt=hp_bn8.

São elas:

1. Central Library: Seattle, Washington, United States -  www.spl.org 


2. Trinity College Library: Dublin, Ireland - www.tcd.ie/library 

3. Geisel Library, University of California: San Diego, United States - www.libraries.ucsd.edu

4. TU Delft Library: The Netherlands - www.library.tudelft.nl

5. Bibliotheca Alexandrina: Alexandria, Egypt -  www.bibalex.org

6. Stuttgart City Library: Stuttgart, Germany  - www.xbibliothek.stuttgart.de

7. Bishan Public Library, Singapore - www.pl.sg

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Contra a poluição: bilionário chinês vende latas de ar fresco

Odete Soares Rangel

A ação do bilionário chinês Chen Guangbiao vai gerar protestos sim, mas pode ser que sirva de bandeira para a conscientização das pessoas sobre a gravidade da situação frente ao desrespeito e falta de cuidados com o planeta. Opine sobre o assunto.

Parabéns pela matéria Natasha!

Por  em 25-9-12 |

Você compraria uma lata só com ar? Parece absurdo, mas algo do tipo está sendo vendido com sucesso na China.
Chen Guangbiao, um empresário e famoso filantropo chinês, lançou recentemente uma linha de “ar fresco enlatado” recolhido de várias partes da China e de Taiwan. O produto – chamado de “Chen Guangbiao: Nice Guy” (Chen Guangbiao: Cara Legal) – é vendido por cerca de US$ 0,80 (R$ 1,60) cada lata.
A China é um dos países mais poluídos do mundo. Enquanto as autoridades não parecem tomar qualquer ação para resolver o problema do “ar perigoso”, o bilionário justifica sua ideia de negócio como uma forma de aumentar a consciência das pessoas.
“Basta abrir a lata, e ‘bebê-la’ diretamente ou colocar o nariz o mais perto do possível dela para respirar profundamente”, disse Chen. Também existe um chip dentro da lata: durante o processo de embalagem, quando os íons de oxigênio negativo atingem uma determinada concentração, a tampa é desencadeada pelo chip e fechada. E já que o ar é comprimido, ele permanece dentro da lata mesmo sem uma tampa, segundo Chen.
Quando o empresário anunciou sua grande ideia pela primeira vez, em agosto, estava confiante de seu sucesso, porque há muitas pessoas nas grandes cidades que inalam ar misturado com exaustão de veículo todos os dias, e que estão desesperadas por uma lufada de ar fresco.
Porém, o bilionário recebeu feedback negativo de usuários da internet, que acharam que ele estava se “exibindo” e questionaram o seu direito de vender o ar, uma vez que não pertence a ele (e nem a ninguém).
Chen simplesmente mudou sua estratégia de marketing, e agora informa que o ar não é só fresco, mas também vem de áreas revolucionárias da China. O ar enlatado é coletado de regiões como a montanha Jinggang na província de Jiangxi (local famoso durante uma guerra civil) e algumas áreas de minorias étnicas no Taiwan.
Ele também mencionou que vai doar parte da renda das vendas para o exército chinês, para apoiar os seus esforços na defesa das Ilhas Diaoyu. E se isso não é suficiente para convencer as pessoas a comprar o seu ar comprimido, ele também afirmou que elas devem guardar as latas vazias, pois ele vai comprá-las de volta em 10 anos, por cerca de US$ 7 cada (R$ 14).
Resultado: as latas de ar estão voando das prateleiras e os estoques se esgotando em questão de dias.
E nem dá para criticar o cara por querer vender ar, pois nessas condições ele não deve ter lucro. Além do mais, Chen já é um bilionário, e 100 mil latas por R$ 1,60 é provavelmente troco para ele.[OddityCentral]

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Em sintonia com Vinicius de Morais

 Odete Soares Rangel

Vinicius de Morais, grande poeta! Ele tinha uma intimidade com a escrita, costumava  escrever sobre tudo. Mas seus assuntos preferidos eram as mulheres,  os sentimentos, os poetas.  Selecionei alguns dos seus poemas , os quais considero marcantes.

Soneto Do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Poética I

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.

Poética II

Com as lágrimas do tempo
E a cal do meu dia
Eu fiz o cimento
Da minha poesia.

E na perspectiva
Da vida futura
Ergui em carne viva
Sua arquitetura.

Não sei bem se é casa
Se é torre ou se é templo:
(Um templo sem Deus.)

Mas é grande e clara
Pertence ao seu tempo
- Entrai, irmãos meus!

Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.


Saudade de Manuel Bandeira

Não foste apenas um segredo
De poesia e de emoção
Foste uma estrela em meu degredo
Poeta, pai! áspero irmão.

Não me abraçaste só no peito
Puseste a mão na minha mão
Eu, pequenino - tu, eleito
Poeta! pai, áspero irmão.

Lúcido, alto e ascético amigo
De triste e claro coração
Que sonhas tanto a sós contigo
Poeta, pai, áspero irmão?

Soneto a Katherine Mansfield

O teu perfume, amada — em tuas cartas
Renasce, azul... — são tuas mãos sentidas!
Relembro-as brancas, leves, fenecidas
Pendendo ao longo de corolas fartas.

Relembro-as, vou... nas terras percorridas
Torno a aspirá-lo, aqui e ali desperto
Paro; e tão perto sinto-te, tão perto
Como se numa foram duas vidas.

Pranto, tão pouca dor! tanto quisera
Tanto rever-te, tanto!... e a primavera
Vem já tão próxima! ...(Nunca te apartas

Primavera, dos sonhos e das preces!)
E no perfume preso em tuas cartas
À primavera surges e esvaneces.

Bilhete a Baudelaire

Poeta, um pouco à tua maneira
E para distrair o spleen
Que estou sentindo vir a mim
Em sua ronda costumeira

Folheando-te, reencontro a rara
Delícia de me deparar
Com tua sordidez preclara
No velha foto de Carjat

Que não revia desde o tempo
Em que te lia e te relia
A ti, a Verlaine, a Rimbaud...

Como passou depressa o tempo
Como mudou a poesia
Como teu rosto não mudou!

Vida e poesia

Rio de Janeiro
A lua projetava o seu perfil azul
Sobre os velhos arabescos das flores calmas
A pequena varanda era como o ninho futuro
E as ramadas escorriam gotas que não havia.

Na rua ignorada anjos brincavam de roda...
- Ninguém sabia, mas nós estávamos ali.
Só os perfumes teciam a renda da tristeza
Porque as corolas eram alegres como frutos
E uma inocente pintura brotava do desenho das cores

Eu me pus a sonhar o poema da hora.
E, talvez ao olhar meu rosto exasperado
Pela ânsia de te ter tão vagamente amiga
Talvez ao pressentir na carne misteriosa
A germinacão estranha do meu indizível apelo
Ouvi bruscamente a claridade do teu riso
Num gorjeio de gorgulhos de água enluarada.
E ele era tão belo, tão mais belo do que a noite
Tão mais doce que o mel dourado dos teus olhos
Que ao vê-lo trilar sobre os teus dentes como um címbalo
E se escorrer sobre os teus lábios como um suco
E marulhar entre os teus seios como uma onda
Eu chorei docemente na concha de minhas mãos vazias
De que me tivesses possuído antes do amor.

Mensagem a Rubem Braga (Música)
Os doces montes cônicos de feno
(Decassílabo solto num postal de Rubem Braga, da Itália.)



Digam que vou, que vamos bem: só não tenho é coragem de escrever
Mas digam-lhe. Digam-lhe que é Natal, que os sinos
Estão batendo, e estamos no Cavalão: o Menino vai nascer
Entre as lágrimas do tempo. Digam-lhe que os tempos estão duros
Falta água, falta carne, falta às vezes o ar: há uma angústia
Mas fora isso vai-se vivendo. Digam-lhe que é verão no Rio
E apesar de hoje estar chovendo, amanhã certamente o céu se abrirá de azul
Sobre as meninas de maiô. Digam-lhe que Cachoeiro continua no mapa
E há meninas de maiô, altas e baixas, louras e morochas
E mesmo negras, muito engraçadinhas. Digam-lhe, entretanto
Que a falta de dignidade é considerável, e as perspectivas pobres
Mas sempre há algumas, poucas. Tirante isso, vai tudo bem
No Vermelhinho. Digam-lhe que a menina da Caixa
Continua impassível, mas Caloca acha que ela está melhorando
Digam-lhe que o Ceschiatti continua tomando chope, e eu também Malgrado uma avitaminose B e o fígado ligeiramente inchado.
Digam-lhe que o tédio às vezes é mortal; respira-se com a mais extrema
Dificuldade; bate-se, e ninguém responde. Sem embargo
Digam-lhe que as mulheres continuam passando no alto de seus saltos, e a moda das saias curtas
E das mangas japonesas dão-lhes um novo interesse: ficam muito provocantes.
O diabo é de manhã, quando se sai para o trabalho, dá uma tristeza, a rotina: para a tarde melhora.
Oh, digam a ele, digam a ele, a meu amigo Rubem Braga
Correspondente de guerra, 250 FEB, atualmente em algum lugar da Itália
Que ainda há auroras apesar de tudo, e o esporro das cigarras
Na claridade matinal. Digam-lhe que o mar no Leblon
Porquanto se encontre eventualmente cocô boiando, devido aos despejos
Continua a lavar todos os males. Digam-lhe, aliás
Que há cocô boiando por aí tudo, mas que em não havendo marola
A gente se agüenta. Digam-lhe que escrevi uma carta terna
Contra os escritores mineiros: ele ia gostar. Digam-lhe
Que outro dia vi Elza-Simpatia-é-quase-Amor. Foi para os Estados Unidos
E riu muito de eu lhe dizer que ela ia fazer falta à paisagem carioca
Seu riso me deu vontade de beber: a tarde
Ficou tensa e luminosa. Digam-lhe que outro dia, na Rua Larga
Vi um menino em coma de fome (coma de fome soa esquisito, parece
Que havendo coma não devia haver fome: mas havia).
Mas em compensação estive depois com o Aníbal
Que embora não dê para alimentar ninguém, é um amigo. Digam-lhe que o Carlos
Drummond tem escrito ótimos poemas, mas eu larguei o Suplemento. Digam-lhe que está com cara de que vai haver muita miséria-de-fim-de-ano
Há, de um modo geral, uma acentuada tendência para se beber e uma ânsia
Nas pessoas de se estrafegarem. Digam-lhe que o Compadre está na insulina
Mas que a Comadre está linda. Digam-lhe que de quando em vez o Miranda passa
E ri com ar de astúcia. Digam-lhe, oh, não se esqueçam de dizer
A meu amigo Rubem Braga, que comi camarões no Antero
Ovas na Cabaça e vatapá na Furna, e que tomei plenty coquinho
Digam-lhe também que o Werneck prossegue enamorado, está no tempo
De caju e abacaxi, e nas ruas
Já se perfumam os jasmineiros. Digam-lhe que têm havido
Poucos crimes passionais em proporção ao grande número de paixões
À solta. Digam-lhe especialmente
Do azul da tarde carioca, recortado
Entre o Ministério da Educação e a ABI. Não creio que haja igual
Mesmo em Capri. Digam-lhe porém que muito o invejamos
Tati e eu, e as saudades são grandes, e eu seria muito feliz
De poder estar um pouco a seu lado, fardado de segundo-sargento. Oh
Digam a meu amigo Rubem Braga
Que às vezes me sinto calhorda mas reajo, tenho tido meus maus momentos
Mas reajo. Digam-lhe que continuo aquele modesto lutador
Porém batata. Que estou perfeitamente esclarecido
E é bem capaz de nos revermos na Europa. Digam-lhe, discretamente,
Que isso seria uma alegria boa demais: que se ele
Não mandar buscar Zorinha e Roberto antes, que certamente
Os levaremos conosco, que quero muito
Vê-lo em Paris, em Roma, em Bucareste. Digam, oh digam
A meu amigo Rubem Braga que é pena estar chovendo aqui
Neste dia tão cheio de memórias. Mas
Que beberemos à sua saúde, e ele há de estar entre nós
O bravo Capitão Braga, seguramente o maior cronista do Brasil
Grave em seu gorro de campanha, suas sobrancelhas e seu bigode circunflexos
Terno em seus olhos de pescador de fundo
Feroz em seu focinho de lobo solitário
Delicado em suas mãos e no seu modo de falar ao telefone
E brindaremos à sua figura, à sua poesia única, à sua revolta, e ao seu cavalheirismo
Para que lá, entre as velhas paredes renascentes e os doces montes cônicos de feno
Lá onde a cobra está fumando o seu moderado cigarro brasileiro
Ele seja feliz também, e forte, e se lembre com saudades
Do Rio, de nós todos e ai! de mim.

Fontes:

MORAIS, Vinicius de. Antologia Poética. Editora Círculo do Livro SA.  São Paulo.

MORAIS, Vinicius de. Poesia completa e prosa, Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998.


www.memoriaviva.com.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quanto tempo se deve guardar os documentos?


É bom fazer uma faxina e livrar-se de papéis desnecessários, você não acha? Hoje estava fazendo uma revisão em documentos e papéis guardados, e me surgiu a dúvida de quanto tempo guardá-los. Pesquisei a respeito, esclareci e  pensei que esta pode ser a sua dúvida também. Então estou dividindo com você as informações preciosas do site  http://poupaclique.ig.com.br/materias/154501-155000/154957/154957_1.html

Quanto tempo se deve guardar os documentos?



Quanto tempo se deve guardar os documentos?
Com a entrada em vigência do novo Código Civil, em janeiro de 2003, foram alterados os prazos de armazenamento de alguns documentos pelos consumidor. A tabela abaixo faz um resumo do prazo de manutenção para os documentos mais comuns, já de acordo com o novo código:
·         1 ano: Seguros de vida, automóvel, etc; extratos bancários
·         3 anos: Recibo de aluguel
·         5 anos: Taxas e impostos municipais, IPTU, IPVA, contas de água, luz, telefone e gás, taxas de condomínio, mensalidades escolares, faturas de cartões de crédito, pagamento de prestação da casa, contracheques, notas de serviços de profissionais liberais, carnê do INSS
·         6 anos: Recibos e documentos da declaração do Imposto de Renda

Confira por quanto tempo você deve guardar:

Comprovantes de pagamento
Tributos: 5 anos. O prazo não mudou com o Novo Código. Documentos como o comprovante de pagamento de IPTU, IPVA e a declaração de Imposto de Renda devem ser mantidos por 5 anos, contados a partir do primeiro dia útil do ano seguinte ao pagamento. Exemplo: a declaração de I.R. de 2010 deve ser mantida até 02/01/2016.
Contas de água, luz, telefone e gás: 5 anos. Assim como os tributos, essas contas são consideradas taxas. Mantê-las serve como garantia de manutenção dos serviços. Caso o fornecedordiga que uma conta antiga não foi paga e o consumidor não tiver mais o comprovante de pagamento, ele poderá pedir o ônus da prova, ou seja, o fornecedor terá que provar que a conta ficouem aberto. O consumidor que paga as contas automaticamente pelo banco já tem a comprovação.
Nota fiscal: variável. De qualquer tipo de produto ou serviço, a nota deve ser guardada não somente pelo prazo de garantia, mas pelo prazo de vida útil do produto. Assim o consumidor se resguarda de qualquer defeito oculto de fabricação. Isso vale, por exemplo, para eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, automóveis, etc.
Seguro de carro e de saúde: 1 ano. O prazo deve ser contado a partir do pagamento de cada mensalidade.
Plano de Saúde: 5 anos. Aqui houve uma mudança com o NovoCódigo Civil: antes os documentos de assistência médica, como o do plano saúde, deviam ser mantidos por 20 anos. Agora, é por apenas 5. A diferença entre o plano saúde e o seguro saúde é que neste último o consumidor tem a opção de escolher livremente seu médico, tendo direito a reembolso de parte do valor da consulta. No plano saúde o consumidor só pode escolher médicos da rede credenciada pelo plano.
Aluguel: 3 anos. Com o Novo Código Civil, o prazo para guardar os comprovantes diminuiu dois anos. Antes, o consumidor deveria guardá-lo por 5 anos.
Condomínio: 5 anos. Antes, eram 20. É recomendável pedir periodicamente à administradora do condomínio uma declaração de que não existem débitos.
Prestação da casa5 anos. Antes, eram 20 anos.
Consórciosvariável. Os comprovantes devem ser mantidos até a quitação. A liberação da alienação fiduciária é a prova de que o pagamento foi feito.
Mensalidades escolares5 anos. No código civil anterior, era necessário mantê-las por apenas um ano.

Documentação trabalhista
Contracheque ou hollerith: 5 anos. O prazo foi estipulado pensando em eventuais cobranças de direitos trabalhistas. Caso o trabalhador saia da empresa, terá só 2 anos para efetuar tal cobrança.
Notas de serviços5 anos. Referente a serviços de profissionais liberais. Antes, bastava tê-las por um ano.
Carnê do INSS: até a aposentadoria. Esse tipo de documento deve ser mantido até retirada do benefício.

Documentação bancária
Cheques30 e 60 dias. A compensação deve acontecer no prazo máximo de um mês, a partir da emissão do cheque, se for da mesma praça; e de dois meses, se for de outra praça. A prescrição de um cheque pode ser feita em um prazo máximo deseis meses contados da apresentação. Esse é o prazo para que o cheque seja executado se não tiver fundo. O canhoto de cheque não tem valor legal, só vale para conferência.
Faturas de cartão de crédito: 1 a 5 anos. A recomendação do prazo é dada pela Associação Nacional dos Usuários de Cartão de Crédito para que o consumidor se previna contra eventuais lançamentos indevidos e/ou cobrança em duplicidade por parte das administradoras de cartões de crédito. No entanto, não há determinação legal que estipule prazo para guardar o documento.
É importante ressaltar que a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (que seria o caso dos cartões, pois o consumidor assina um contrato) prescreve em 5 anos. Assim, o consumidor estará totalmente garantido se guardar as faturas do cartão por 5 anos.

Fontes:


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Notificação de Emissão de Nota Fiscal Eletrônica


Bom dia amigos!  

Eu queria iniciar meu dia com informações fidedignas, úteis e culturais.  E que fossem importantes para os internautas. Mas  não foi o que aconteceu, apesar de entender que este post será importante para você. 

Como já ando cansada de tantas mensagens indesejadas, dei-me o trabalho de ir ao site da Receita Federal  e pesquisar se esse CNPJ existia de fato ou  era inventado. Ele existe sim, e  o nome da empresa  é PEREIRA & NOGUEIRA LTDA - ME . E fica em Varginha, Minas Gerais.  Assim espero que o dono da empresa  veja este post e adote providências, pois sua razão social pode ter sido usada por terceiros mal intencionados.

Se você receber mensagem igual ou semelhante, vá até o link http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp  e pesquise o CNPJ. Assim, você saberá se a empresa existe e se você de fato adquiriu algo da empresa.   Nunca click em links sugeridos em mensagens de desconhecidos.

Você pode ler mais sobre o assunto no site http://portalnfe.fazenda.mg.gov.br/respostas_III.html. Nesse você encontra perguntas frequentes sobre nota fiscal eletrônica.

Delete-a! Se ninguém cair no golpe, talvez cessem de enviá-las. 










terça-feira, 18 de setembro de 2012

Poesia com Paulo Berri

Odete Soares Rangel


Recebi de um amigo e estou dividindo com você que gosta de poesia. É uma forma de divulgar o trabalho de Paulo Berri. 



Natural(mente)

Em gestos Simples  -  Naturais
Aproximo-me de mim mesmo

Mas se quero convencer
Impressionar a alguém
Afasto-me de mim
Não sou ninguém
Nem sei pra onde vou
Só sei. . .
Que aqui não estou
Porque este (ou aquele)
Não sou eu
Sou alguém
Que um dia se perdeu

Num abandono voluntário

De mim mesmo
E sigo vagando a esmo
Não me reconheço no espelho
Por ter desprezado o conselho:
SEJA VOCÊ MESMO!
Mas. . . se volto-me à essência
Regada pela velha paciência

Retorno ao lar
No caminho que me leva ao céu
E não pago aluguel
Porque aqui é meu lugar!!!
                                                                                    
                                    Paulo Berri


PEQUENO  REFLEXO

Vós que sois o Original
E nos reflexos esvais

Vós que sois o Mar
E a pequena gota vacilante

Vós que sois o Verbo
E a trêmula voz na garganta da criança

Vós que sois o Sol
E a diminuta faísca que tremula

Vós que sois o Vento
E a brisa sorrateira e insipiente

                 _____________ >>> ● <<< _____________

Vós que sois o Céu e a Terra
. . . o quadrado e a esfera

         que sois o criador e a Fera
. . . o que será e o que já era

         que sois a Caça e o Caçador
. . . o medo e o consolador

         que sois o Anzol e a Isca
. . . o olhar e a vista

         que sois o Espelho e seu Reflexo
. . . o mistério e seu nexo
                                                                                    
                 _____________ >>> ● <<< _____________

Vós que sois a VOZ  -  VOZ que sois Vós
Dá-me um simples versículo
E tal qual Arquimedes*
                                      . . . moverei o mundo! ! !
                                                                                                                      Paulo Berri
* Alusão à frase do matemático grego Arquimedes:  "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo".
# Poema selecionado no concurso SINERGIA

UM SIMPLES E ETERNO VAGAR  ar  ar  arar 
                                       
As minhas Verdades
Podem não ser as suas
São palavras que vagam
Soltas, nuas, pelas ruas

As minhas Mentiras, Sim
Ecoam pelo salão
Provam que fugi da escola
E perdi a lição

Os meus Desejos
Abrem caminho. . .
Me fazem viajar pelo mundo
E Depois. . .  voltar pro ninho

E as minhas Dúvidas? ? ?
Aquelas, as quais cultivo
Mostram o que eu sou
E que estou Vivo! ! !

         Pois sou um ponto de interrogação
            Como se numa embarcação
            A vagar pelos Mares da vida
            Que se movem continuamente  nte ent  ent ent
                                                                 nte   nte    nte

* Poema selecionado e publicado no 2.º Concurso do Servidor Público/SC.