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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carlos Drumond de Andrade, o poeta das palavras

Odete Soares Rangel


Para homenagear o poeta Carlos Drumond de Andrade no dia de hoje, quando ele estaria completando 109 anos, reuni algumas das suas poesias que tem alguma relação com o vocábulo "palavra". Afinal, não é através desta, concomitantemente, com a criatividade que surge a poesia. Escolhi esta imagem de uma apresentação de power point intitulada "A arte em palavras" (recebida via e-mail) para representar a palavra, sem que ela precise estar grafada. A poesia de Drumond é assim, pedra lapidada, arte pura. A palavra era seu instrumento de criação, e muito citada nos seus poemas. As poesias aqui reunidas retratam  os sentimentos, e parte da história do poeta. 



        Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
    Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.
    A palavra
Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.

Que resumiria o mundo
e o substituiria.

Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
    A palavra mágica
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.

Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.

Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
    Certas palavras
Certas palavras não podem ser ditas
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.

Entretanto são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, atos
do viver que só os grandes se permitem
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.

E tudo é proibido. Então, falamos.
        Por quê?
Por que nascemos para amar, se vamos morrer?
Por que morrer, se amamos?
Por que falta sentido
ao sentido de viver, amar, morrer?
    Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
    Lição
Tarde, a vida me ensina
esta lição discreta:
a ode cristalina
é a que se faz sem poeta.
    Igual-desigual
Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexosão iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos

os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho
ímpar.
    Passatempo
O verso não, ou sim o verso?
Eis-me perdido no universo
do dizer, que, tímido, verso,
sabendo embora que o que lavra
só encontra meia palavra.
    Procura da poesia
Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
        Canção amiga
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
        Hino nacional
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
Precisamos colonizar o Brasil.

O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonnettes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas.

Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.

Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.

Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...

Precisamos adorar o Brasil.
Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão
no pobre coração já cheio de compromissos...
se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos.

Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?
    Os ombros suportam o mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossege
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
    Sentimento do mundo
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto

o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.
    Para sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,

luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
         As palavras em itálico foram marcadas para caracterizar o uso e a força da palavra,  na escrita, cujo reflexo vem dos sentimentos do poeta. Ele que foi expulso do Colégio Anchieta por insubordinação, formou-se em farmácia para agradar aos pais que desejavam que ele tivesse um diploma. Ele trabalhou, sobretudo, com o tempo e a palavra. Excelente poeta,   cronista, contista e ensaísta. Através da sua arte, ele ironizou os costumes e a sociedade, cujo peso é difícil de suportar.


E se você quiser ver um show de imagens com textos de Drumond acesse o link:




quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você aprende, de William Shakespeare

Odete Soares Rangel



Assisti este vídeo de autoria do Centro Espírita Fraternidade Avaré, cujo título é "Você aprende" de Willian Shakespeare, narração de Moacir Reis e imagens bank.com. Parabéns aos produtores, achei-o fantástico, por isso estou compartilhando com os leitores. 

Ele me foi enviado pela amiga Marilene Weber, no assunto constava ver cem vezes é pouco. Concordo que devemos vê-lo muitas vezes, especialmente naqueles momentos sombrios. A gente descobre que sempre há uma luz, alguém que nos abraça, que nos estende a mão, que nos dá Amor.  E não é pieguice não, mas se existe Amor, há solução para tudo, porque esse muda a forma de você ver a vida, de aceitar os fatos, mudar o que for possível e se resignar com o que não pode ser mudado.  Mas você tem dois caminhos para fazer isso, com ódio ou com amor, seja sábio, escolha a última opção. A imagem da senhora  de cabelos brancos me lembrou muito a minha querida mãe. Que ela tenha muita luz na sua nova morada.

E vamos aprender a perdoar, inclusive a nós mesmos, vamos nos libertar dos bloqueios do passado que impedem nosso desenvolvimento. O presente é o hoje, amanhã não sabemos se existirá. São suas ações presentes que farão a diferença, que farão acontecer. Não tenha medo de tentar! Pense nisso!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

VOE GOL SIM, MAS NÃO CLICK PARA ESTORNAR SE RECEBER ESSA MENSAGEM

Odete Soares Rangel


Recebi esta mensagem,  solicitando a divulgação para evitar que pessoas de bem sejam lesadas.

Luiz Guilherme recebeu um e-mail como se tivesse sido enviado pela empresa GOL (voe gol) informando que o cartão de crédito já havia autorizado o débito da sua passagem Florianópolis - Salvador, no valor de R$725,80. E complementava:


Caso desconheça esta compra clique aqui imediatamente para estorno.

E o idiota aqui clicou... (palavras de Luiz Guilherme). Ele registra o que aconteceu.

Resultado: instalaram um programa no meu computador que rouba todas as senhas bancárias, etc. Invadiram minha conta corrente do Banco do Brasil, fizeram uma transferência de R$1.960,00, pagaram duas contas telefônicas e pagaram vários títulos. Os títulos, o banco estornou,  as contas telefônicas e a transferência ficaram de estornar.


Avisem familiares e amigos, dessa forma evitarão passar pelo "sufoco"a que Luiz Guilherme foi submetido.

                                   NÃO CLIQUE PARA  ESTORNAR!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aquarelas de Panteli Zografos

Odete Soares Rangel
o
o
As imagens que você está visualizando fazem parte de um conjunto de aquarelas de Panteli Zografos contidos no link:  http://www.amazoninterart.com/?p=2369. Elas foram compiladas por Carmosa & Abreu. Parabéns aos autores. Vale a pena conhecê-las e saber mais sobre o pintor.

sábado, 22 de outubro de 2011

Espelho de Gandhi

Odete Soares Rangel
o
Recebi essa mensagem da amiga Jandra Vieira Braga e quero compartilhá-la com você leitor. Se quiser ler mais sobre esse grande lider espiritual Mohandas Karamchand Gandhi, acesse o link http://manhattanmenswear.blogspot.com/2010/09/mohandas-karamchand-gandhi.html. Que aprendamos a usar o espelho dele.



Reflexão


O caminho para a felicidade não é reto.
Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS,
existem semáforos chamados AMIGOS,
luzes de cautela chamadas FAMÍLIA,
e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO,
um motor poderoso chamado AMOR,
um bom seguro chamado Fé,
combustível abundante chamado PACIÊNCIA,
mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS! 



Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:

A Política, sem princípios; 

o Prazer, sem compromisso; 
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter; 
os negócios, sem moral; 
a Ciência, sem humanidade; 
a Oração, sem caridade.

A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável, que as pessoas são tristes, se estou triste, que todos me querem, se eu os quero, que todos são ruins, se eu os odeio, que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio, que há faces amargas, se eu sou amargo, que o mundo está feliz, se eu estou feliz, que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva, que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.

A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
 "Quem quer ser amado, ame!"

(Autor desconhecido)





quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dinheiro, não obrigada!

Odete Soares Rangel


O que você acha dessa, tenho chance? Já recebi uma dúzia dessas mensagens, cansei de deletar. Mais uma daquelas mensagens fraudulentas, que vergonha. Quando isso vai ter fim? Se receber essa mensagem, delete-a.


Dou Kamara training@yidatec.com
mostrar detalhes 19:34 (0 minutos atrás)

Greetings,
This message might meet you in (utmost surprise), however, it’s just my urgent need for foreign partner that made me to contact you for this transaction. I am a banker by profession from Ouagadougou Burkina-Faso and currently holding the post of Director Auditing and Accounting unit of the bank.

I have the opportunity of transferring the left over funds ($10 million) our bank deceased customer, who died along with his family on a plane crash Hence I am inviting you for a business deal where this money can be shared between us in the ratio of 50/50 as a brotherhood. If you agree to my business proposal. Kindly forward your details below
Full Name :
Address:
Occupation   ...
Mobil Number   .:
Age : .
Further details of the transfer will be forwarded to you as soon as i receive your return mail.
Yours Respectfully
Mr.Dou Kamara

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Um cão fora da lei

Odete Soares Rangel

Você sabe aquele dia que você acorda e quer dar uma relaxada.  Foi  o que me aconteceu hoje. E decidi fazer isso caminhando pela beira-mar norte em Florianópolis.

Estava indo tudo bem, até que um casal passeava com seu cão de pequeno porte preso pela guia, quando perceberam os latidos e um cachorro enorme solto e sozinho vindo em sua direção. O dono que vinha atrás falava com o cachorro, ignorando a situação de risco que o animal poderia ocasionar aos transeuntes. O casal pegou seu cão no colo para protegê-lo e começaram a tentar educar o dono do outro animal, exigindo que cumprisse a lei, prendendo seu cão na guia e enfatizando que ele estava tendo uma conduta errada.

Pensei que o referido senhor fosse desculpar-se, mas não, queria saber qual era o problema como se o desconhecesse, e ignorou seguindo com o cão solto pela avenida.

Os donos de cães ao passearem com seus animais devem ater-se ao que determina a lei. Nesta, reza que o animal deve estar preso por coleira e guia durante os passeios. Somente essas garantem o controle sobre o cão, evitando riscos com acidentes provocados por agressões do animal. Mesmo que o dono conheça o seu cão e julgue poder controlá-lo, é uma inferência insegura que pode levar a acidentes e a machucar outros animais e até mesmo pessoas indefesas.

Se o dono quiser tê-lo solto, leve-o até uma das praças com locais cercados específicos para essa finalidade. Informe-se sobre a existência de uma área dessa natureza em seu bairro.

Não faça do seu cão um animal fora da lei. O responsabilizado pode ser você. Respeite o direito de ir e vir do outro.

Leia mais sobre o assunto no endereço: http://www.arcabrasil.org.br/acoes/adocao/primeiros_dias.htm.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Hamza, o mais novo rio descoberto

Odete Soares Rangel


Segundo notícia divulgada no Estadão, foi descoberto um rio subterrâneo com cerca de 6.000 km de comprimento e largura estimada entre 200 a 400 Km,  2 km de profundidade, abaixo do Rio Amazonas.  Seu volume seria superior ao do Rio São Francisco. É alimentado pelas águas da Bacia Amazônica e das chuvas absorvidas pelo solo. 

A descoberta foi feita pelos cientistas do Observatório Nacional durante estudos de variações da temperatura e do movimento de sedimentos no subsolo da Amazônia, na oportunidade de perfurações realizadas para poços de petróleo.

Foi denominado de Hamza (nome provisório) em homenagem ao pesquisador Valiya Hamza e chefe da expedição que fez a descoberta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mundo perfeito

Odete Soares Rangel
o
A mensagem que você lerá me foi enviada por uma amiga muito especial chamada Aída  Pinto.  Ela é professora de inglês e me ajudou muito quando cursávamos a universidade. É uma super mãezona, uma amiga muito verdadeira e leal. É uma daquelas pessoas que queremos ter sempre por perto, uma alma elevada e de luz. Achei que esse poema tem muito dela e de como vê a vida.  E quero dedicá-lo a ela.
o

A autora Lídia Vasconcelos foi muito feliz na construção desse poema. Ele vai ser sempre contemporâneo, pois representa os desejos de mudança, um sonhar com um novo tempo em que as carências possam ser  supridas. Enfim, o desenhar de uma nova era, a era de um mundo perfeito aos olhos do eu poético. "Triste de quem vive em casa, contente com o seu lar, sem que um sonho, no erguer da asa, faça até mais rubra a brasa, da lareira abandonar!" (Fernando Pessoa)

"Fiz-me de surda, desconversei e tal,". Não é assim que agimos quando queremos nos livrar de algo ou alguém inconveniente. Quando um estranho nos para na rua, ainda que seja para obter uma informação, embora o mais comum seja pedir dinheiro, não nos afastamos rapidamente por medo do que possa nos acontecer, eis que a violência nas cidades está assustadora. Sequer ouvimos o que a pessoa ia falar.

"E pedi que prestasse muita atenção". Atualmente, as pessoas estão precisando prestar mais atenção ao outro e tentar compreender o que o faz ser assim. E aí me veio a lembrança de algo que anda circulando pela INTERNET sobre um funcionário de uma empresa em Nova Iorque que teria sido descoberto morto cinco dias após sua transição. Como quando todos chegavam ele estava trabalhando e quando iam embora a cena se repetia, não teriam percebido. Verdadeira ou não a informação, é um bom tema para reflexão.
E aí fiquei me perguntando quantas vezes esse colaborador teria sido elogiado e tido reconhecido seu comprometimento e tamanha dedicação?  Teria ele alguma vez sido questionado sobre seu trabalho, sobre como andava sua vida e sua família e coisas desse tipo? Aliás será que sabiam se ele tinha uma família? Saberiam do que ele gostava, e o que o motivava?  Estaria ele satisfeito com o trabalho que realizava? Suas aptidões estavam sendo aproveitadas na função certa?

Isso me leva a questionar como as empresas andam tratando seus colaboradores? Eles são pessoas com potencial a ser explorado e que fazem a diferença na empresa, e em contrapartida estão sendo valorizados, ou são apenas números e não recebem atenção. Ele teria sido importante para a empresa, alguma vez teriam dito isso a ele, o teriam tratado como uma pessoa ímpar, elogiado seu trabalho, teriam feito ele sentir-se importante dentro da equipe. Ele era chamado pelo nome ou apenas era conhecido como o cara que chegava cedo e saía tarde.

Na empresa em que eu trabalhei, um amigo hoje, mas funcionário à época, sempre entregava seus relatórios e ficava esperando o elogio. Eu não o fazia porque seus relatórios eram impecáveis. Eles tinham um padrão de qualidade constante, então eu pensava que não precisava ficar repetindo isso a cada relatório que entregava, mas ele cobrava. Somente depois tomei consciência que embora a situação descrita, para ele era importante ouvir que seu relatório estava perfeito, isso o motivava.

Se você quer ter colaboradores motivados e comprometidos que se desenvolvam e contribuam para o crescimento da sua empresa, diga isso a ele, valorize-o. Não basta dizer bom dia e boa noite, o ser humano precisa mais do que cumprimentos cordiais. Pense nisso! 

Quero sugerir a leitura do capítulo 11 ( Mexendo com o Bicho Gente) do livro "Virando a própria mesa" de Ricardo Semler.
o
Na terceira estrofe, o eu poético deseja que os passarinhos adentrem sua janela e que façam seu ninho embaixo ou em cima dela. Quantas vezes ouvimos pessoas reclamando do barulho dos pássaros e da sujeira que eles fazem em suas janelas e sacadas, sem nunca prestarem atenção na beleza deles e dos seus cantos. Não se permitem ouvir essa sinfonia de cantos que trazem alegria, que exprimem vida, que poderiam alegrar o seu dia. Dar ao pássaro comida e água para atraí-lo para perto, esqueça. Talvez a palavra pássaro não faça parte do seu dicionário.

Nas estrofes (4,5,6) está demonstrado o cuidado e a proteção com que o eu poético pinta  e trata o cosmo (sol, lua, nuvem e estrela), devolvendo-os  restabelecidos ao seu habitat.

"As crianças poderiam na rua brincar". Quanto desejamos que isso se tone uma realidade, que as crianças possam andar e brincar livremente sem serem submetidas a violências de todos os tipos. Quanto almejamos que as famílias não precisem ficar em suas casas como se em prisões estivessem, gradeadas e enclausuradas para se proteger da violência. E que suas crianças  não fossem privadas de viver a sua infância, uma das fases mais especiais da  vida. Que elas pudessem sonhar, ter tempo, liberdade e oportunidade para viverem os seus sonhos.
o
E na última estrofe o resumo de como seria delicioso esse mundo desejado. Esse mundo perfeito seria marcado por festas nas chegadas e nos encontros. Nesse, fica implícito o desejo de união e de harmonia, há uma negação dos afastamentos e por decorrência destes, das saudades. 
o
O poema é lindo, atual e nos possibilita múltiplas leituras. Que esse mundo perfeito ainda venha a existir e que façamos parte dele Aída!

domingo, 16 de outubro de 2011

Mensagem fraudulenta em nome da VISA

Odete Soares Rangel
o
Você deve estar se perguntando porque sempre posto esse tipo de mensagem? 
Primeiramente, porque as recebo e sei que são fraudulentas, mas existem pessoas crédulas, que se não forem alertadas, poderão ser prejudicadas.

A empresa VISA não pede para completar cadastro online e divulga em seu site os tipos de fraudes cometidas como se fossem de sua autoria.

Depois, faço isso porque tenho esperanças de que, elas sendo divulgadas cessem, ou que exista algum "veneno para combater essa praga". E que algum corajoso e indignado possa vir a combatê-las, ministrando uma dose letal para que não sejamos mais obrigados a receber esse tipo de comunicação inconveniente e fraudulenta. 
o
Se você concordar comigo, faça o mesmo!
oo
Acesse o link http://www.visasecuritysense.com/pt_BR/como-evitar-fraude.jsp. Nesse, a VISA recomenda procedimentos de segurança que devem ser observados para evitar fraudes.



Se você quiser estar informado sobre as fraudes que vêm acontecendo no mundo on-line,  acesse o link  http://www.rnp.br/cais/fraudes.php?ano=&mes=&pag=20&busca=&tag_extend=&tag=Neste, estão listados os mais diversos tipos de fraude.



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Salas participantes:
Ribeirão Preto: Novo Shopping; São José dos Campos: Colinas, Center Vale e Jacareí; Santos: Praiamar; Granja Vianna: Shopping Granja Vianna (Granja Vianna e Cotia); Tamboré (Barueri e Alphaville); Campo Grande: Shopping Campo Grande; Canoas: Canoas Shopping; Belo Horizonte: Savassi, BH Shopping e Diamond; Curitiba: Park Shopping Barigui e Shopping Mueller; São José Pinhais: Shopping São José; Florianópolis: Floripa Shopping; Manaus: Shopping Studio 5; Palmas: Capim Dourado; Rio de Janeiro: Downtown e Carioca Shopping.
*Clientes cadastrados no programa vai de Visa, com apresentação da carteira de estudante, também ganham o ingresso do acompanhante pagando com Visa. **Promoção válida de 01/10 a 30/11/2011, de segunda a quinta-feira, somente nas salas participantes listadas acima. Exceto feriados, salas 3D, XD e Premier.
E-mail enviado para: DEDE
od......com
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sábado, 15 de outubro de 2011

Enquanto houver amizade...


Odete Soares Rangel

"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."

Albert Einstein

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

País maluco

Odete Soares Rangel


Que país maluco é este em que vivemos? Alexandre Garcia fala sobre essas maluquices tentando levar o leitor a refletir e a se engajar em lutas para modificar essa situação. Vale a pena ler o texto completo, basta clicar no link abaixo.
o
"Vocês lembram da desastrosa reserva de mercado de informática, do governo militar? Pois está de volta, com o protecionismo às montadoras nacionais, que estavam saudosas do protecionismo de que desfrutaram do fim dos anos 50 até o fim dos anos 80. Em 1952, a gente já tinha carro com câmbio automático. Depois, sumiram por aqui. Agora anunciam como novidade. O ABS, que já tem 33 anos de uso, e o air-bag, usado há 26 anos, só protegem a vida de brasileiros que compram carros estrangeiros. Como me disse Silvano Valentino, quando era presidente da Anfavea, há mais de 20 anos: é uma vergonha que a indústria automobilística brasileira não proteja a vida de quem a sustenta...
[...] "

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Drenagem linfática e seus múltiplos benefícios

Odete Soares rangel

reidaverdade.com
A drenagem linfática foi desenvolvida para auxiliar na cura das enfermidades, entretanto descobriu-se muitas outras aplicações com benefícios inimagináveis. A técnica de massagem por drenagem linfática estimula o sistema linfático a trabalhar num ritmo mais acelerado, eliminando o excesso de líquido e toxinas do organismo. 


Se você quiser saber a respeito do assunto, acesse a reportagem do Donna DC no endereço abaixo: ttp://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,3520236

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Autopsicografia

Odete Soares Rangel
                                        
                                           "De tanto lidar com sonhos, eu mesmo me converti num sonho. O 
sonho de mim mesmo." Livro do desassossego, Bernardo Soares. 

Autopsicografia - Fernando Pessoa 
                        
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

o
Obra poética. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1992.
o
O poema Autopsicografia foi escrito em 1930 e publicado em 1932.  Mas ele é datado de 1º de abril de 1931. É possível que Pessoa tenha escolhido o dia primeiro de abril (dia dos enganos, da mentira) para falar da dicotomia verdade X fingimento.
o
É um dos seus mais conhecidos poemas. Nele, o eu lírico detalha o processo de criação poética; fica implícita a solidão interior, o poeta finge  uma dor que não sente. Mas é como se precisasse vivenciá-la para poder criar sua obra. A ficção do poeta é tão real e tão profunda,  que a dor que atormenta os seres humanos,  se insere no texto da ficção, como se ficção fosse. 
o
O  poema, em redondilha maior, é composto de quadras (estrofes de quatro versos) de sete sílabas poéticas, com rimas variadas em abab/cdcd/efef, ora ricas ora pobres. A estrutura é semelhante a das quadras populares e cantigas de roda.

A informação essencial está no primeiro verso "O poeta é um fingidor", os versos seguintes defendem essa ideia. Ao afirmar que o poeta é um fingidor, pessoa não se restringe apenas ao poeta, mas aos artistas em geral que representam a realidade.
o
Na primeira quadra estabelece-se uma relação entre o poeta e sua obra. Na segunda, a relação está entre o leitor e a obra. Ao criar o mundo fictício para representar o mundo real, o poeta passa para o leitor a ilusão da verdade. E na terceira, está a consequência das duas anteriores.
o
Na última quadra, Pessoa estabelece uma relação entre a razão e o coração. O coração, citado como “comboio de corda”, que gira “nas calhas de roda” a entreter a razão. O coração sobrepõe-se a razão, como que um fado predestinado.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Golpe E-mail falso em nome da TAM

Odete Soares Rangel
o

Recebi esse e-mail, mal redigido e contendo muito erros, que convida você a paticipar do promoção de milhas de viagens TAM e que confirme o crédto de 10.000 milhas em sua conta TAM fidelidade.


Pede que a pessoa clique no link (retirei-o), quando então é direcionada para uma página que não pertence a TAM, apesar de imitar o portal da companhia aérea. 

Sê, inadvertidamente, você colocar os seus dados de cadastro de usuário, ficarão disponíveis para quem criou a página falsa desviar milhas acumuladas pelo passageiro.

Sabe-se que a TAM tem alertado que não envia e-mails com links para preenchimento de dados. 

Na dúvida, delete a mensagem, e contate com a TAM através do site oficial  www.tam.com.br ou ligue para o telefone 0800 123 200.

Olá Cliente, TAM Fidelidade

Voce foi convidado para participar da promocao Milhas de Viagens TAM Fidelidade.
SOMENTE CONTAS COM MAIS DE 15 MIL PONTOS SERÃO CREDITADOS.

Confirme o credito de 10.000 milhas em sua conta fidelidade.(Atenção, cada conta só pode ser cadastrada uma vez, caso haja duplo cadastro o primero será valido e os outros serão desconsiderados)
CLIQUE E RESGATE
Apos o termino da operacao, aguarde o prazo de 168 horas para o crédito.
Estamos a disposicao para esclarecer qualquer duvida.
Atenciosamente,
TAM FIDELIDADE!