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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A pergunta que não cessa, usar celular pode provocar câncer?

Odete Soares Rangel

A pergunta que não cessa, o uso do celular provoca câncer? As dúvidas e preocupações de quem depende dessa ferramenta são muitas. O assunto é polêmico, as pesquisas científicas são  consideradas inconclusivas por alguns. Comenta-se na mídia que a radiação eletromagnética emitida pelo celular pode provocar câncer cerebral. Tempos atrás li uma matéria, na qual o oncologista Lennart Hardell, da Universidade de Orebro na Suécia, dizia que um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) havia confirmado as descobertas de vários grupos, de que o celular aumenta o risco de câncer no cérebro.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso do celular pode causar câncer no cérebro, uma vez que esse quando submetido às ondas eletromagnéticas emitidas pelo aparelho,  podem sofrer mutações, originando o câncer, especialmente na região temporal, próxima ao ouvido.


Para evitar a doença, os pesquisadores sugerem o uso de auriculares ou do sistema de viva voz do próprio celular durante a comunicação e manter o aparelho distante do corpo. Dormir longe do aparelho é outro alerta para preservar sua saúde.


A pesquisa revela que um indivíduo que passa cerca de 30 minutos falando ao celular diariamente, num período de 10 anos, pode ter 40% a mais de chances de desenvolver o câncer cerebral.

 No site http://idgnow.uol.com.br/telecom/2010/05/17/celular-so-causa-cancer-de-cerebro-em-casos-extremos/ há relato de que em dez anos de estudo sobre o assunto,  os pesquisadores não encontraram dados que revelassem aumento no risco de se desenvolver tumores no cérebro, pelo menos para as pessoas que o utilizam  menos de 12 horas ao dia.


A Interphones foi a maior pesquisa realizada, dentre as que tentam relacionar o uso de celulares com o desenvolvimento de câncer de cérebro. Segundo Maria Feychting, professora de epidemiologia do Instituto Karolinska e responsável pela parte do estudo conduzida na Suécia, os resultados não mostraram o desenvolvimento de nenhum tipo de câncer para pessoas que têm usado o celular há mais de dez anos.  Entretanto, para àqueles que usaram o celular por mais de 1640 horas, o estudo sugere que há um acréscimo de 40% nas chances de vir a desenvolver um glioma.


Ainda assim, os pesquisadores afirmam que erros na base de dados poderiam ser a justificativa para tal saldo. Especialistas questionam as razões da Interphones não incluir crianças no universo pesquisado e não ampliar o tempo de dez anos, esta última não foi rebatida.


Uma coisa é certa, deve haver muita pressão da mídia e dos comerciantes para a não divulgação afirmativa no sentido de aumentar os riscos da doença, pois a venda dessa ferramenta abocanhou os mercados da telefonia e não é do interesse deles que fique constatado prejuízo no seu uso, o que causaria uma queda nas vendas.


Na dúvida, leia muito sobre o assunto e tire suas próprias conclusões. Restrinja o uso do celular,  ao estritamente obrigatório e preserve sua saúde.


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